Mundos Diferentes. (Lauren G!P)

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Camila pov

  Theo dormia em meu coloco, enquanto olhava o avião corta o céu escuro pela noite. Olhei no visor acima um pouco a frente de minha poltrona que marcava poucos minutos restante de viagem.

  Logo após o piloto avisou que iniciaríamos o pouso, o tempo que se encontra a cidade e toda aquele protocolo. Senti quase imperceptível o avião inclinar, consequentemente realizando uma curva. Li alguma vez que ele desce em círculo para reduzir a velocidade.

E em poucos minutos estávamos em solo paulista. Uma senhora que vinha ao meu lado me ajudou com minhas duas bolsas de mão, enquanto eu segurava meu filho adormecido. Dona Margarida esperou até que minha mala viesse na esteira, sendo uma das últimas.

Logo ela avistou sua filha ao sairmos da sala de desembarque, uma loira dos olhos verdes, corpo bem feito. A jovem mulher veio ao nosso encontro cumprimentando sua mãe calorosamente o que achei tão lindo e a mim cordial. Depois de uma breve apresentação e agradecimento por minha parte, nos despedimos com elas desejando-me boas férias.

Andei um pouco mais pra frente procurando uma certa morena de olhos verdes, desviando das pessoas com um pouco de dificuldade. Meu coração acelerou ao avistá-la de costas. Eu conhecia aquele corpo curvilíneo, aquele cabelos castanhos escuro em qualquer lugar. Estava usando uma calça azul clara e uma blusa de frio verde musgo.

Soltei a mala há alguns metros para me aproximar melhor. As borboletas em meu estomago estavam em festa, enquanto a saudade acenava em despedida pela porta.

- Lolo? A Chamei um pouco Receosa. Vai que minha mente estivesse me pregando uma peça, mas não era. Quando ela se virou um lindo sorriso vinha acompanhando sua bela feição e talvez alívio?

- Camz! Exclamou cortando o pequeno espaço entre nós, envolvendo-nos em seus braços. – Meu príncipe. Suponho que ela tenha feito algum carinho em nosso filho. Ficamos assim acho que um bom tempo, até termos que nos separar por ela está usando um pouco de força a mais. Laur olhou em meus olhos e acariciou minha bochecha, transmitindo o brilho que emanava dos seus.

– Vamos pra casa? Perguntou pegando Theo com todo carinho e indo buscar a mala. Quando ela voltou eu fiquei com ela e minha mochila de mão, pois Lo pegou a do nosso bebê, teimosa. – Como você está? Disse enquanto saímos do aeroporto.

- Não vou mentir, estou cansada. Respondi andando até onde o carro estava estacionado. – Não é fácil viajar com criança e muitas bagagens sozinha. Completei vendo Lauren destravar o carro e colocar nosso filho dentro numa cadeirinha.

Entrei na frente, enquanto ela guardava as coisas no porta malas. Sua mão voou em minha nunca, quando ela entrou. Nos guiando para um tocar de lábio de inicio para virar um beijo de saudades, desejo. Sua língua invadiu minha boca e pude sentir seu tão característico gosto de hortelã.

Inclinava nossas cabeças para lados opostos, dando ritmo ao beijo que foi finalizado com uma mordida em meu lábio inferior por causa do celular da Laur tocar.

- Eles ainda não chegaram? Ouvi baixo alguém perguntar na ligação, sem conseguir identificar a pessoa. Minha morena bufou para responder me fazendo sorrir.

– Chegaram tchau. Desligou sem ouvir a resposta. – Povo chato! Não deixa nem a gente matar a saudade direito. Reclamou emburrada ligando o carro e manobrando para saímos. Encostei minha  cabeça no encosto e fechei os olhos com um sorrisinho no rosto. Lauren nunca mudará seu jeito enfezado.

Fomos o caminho com o radio baixo. Eu observa os prédios residências, os comerciais, as pessoas etc. Chegamos no condomínio que Lolo  mora, depois de alguns longos minutos.  Passamos por uma área de lazer do local com um parquinho, pista de skate e uma quadra, antes de entrarmos na garagem do bloco dois que fica o apartamento dos meus tios.

  Observei o espaço com algumas vagas preenchidas outras não, antes de pegar o elevador. Estranhei Lauren apertar o botão do 8° andar se os tios moram no décimo, mas não questionei. Acompanhei lolo até o número 88, ela pediu para mim pegar a chave do carro onde estava a da porta e abrisse.