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Lauren pov

- Eu quero que Theo se assine com meu sobrenome. Falei assim que nos acalmamos depois da transa. Camila que estava deitada sobre mim se sentou rápida me olhando confusa. Nos ainda estávamos unidas por nossos sexos, mas isso pareceu não causar nada em nenhuma das duas. Através da luz do abajur que era a única iluminação do quarto via o olhar assustado dela.

- Por que? Perguntou seria. – Voce não precisa fazer isso. Acrescentou taxativa. Ela saiu de cima de mim se levantando.

- Como não preciso? Perguntei estranhando as atitudes de minha namorada. – Theo é meu filho. Ele tem direito e também é meu dever. Nós estávamos conversando baixo. Nosso filho estava dormindo do lado e nosso avó do outro lado da parede.

- Se você não quiser não precisa lo. Já me assumiu...

Cortei Camila, do que ela está falando? – Não acredito que você acha que estou fazendo isso porque estou sendo forçada, pressionada ou algo do tipo! Exclamei frustrada.

Já sofremos muito durante o nosso relacionamento a distância por causa da insegurança da Camz e outra parte por eu ser ciumenta e teimosa. Não que ela tenha me dado motivo algum, mas desde que a conheço sempre tem alguém atrás dela. Também é linda, meiga, inteligente, companheira, fiel e etc. Ela sempre chegou e falou pra mim se alguém investiu nela: como no caso de sua tutora.

Queria confrontar essa maldita insegurança em relação a mim, sua falta de descrença em minhas atitudes, mas eu tenho culpa nisso. Eu saí com meus amigos sem avisa-la, saí mesmo quando ela pediu pra não ir, deixei de falar com ela pra ir farrear e outros deslizes por essa situação ser nova pra mim. Nunca tive namorada, agora tenho uma e um filho, mas o melhor é que estou disposta a assumi-los mesmo que esteja errando e aprendendo, tentando melhorar com os erros.

- Eu tenho medo de está te pressionando. Você fazer algumas coisas por pressão ou só para se livrar. Minha morena confessou sem me olhar.

Ela está encostada na parede com um pano tapando sua nudez e eu sentada na cama do jeito que vim ao mundo. Passei a mão nos rosto chateada, cansada, mas eu não a podia culpa-la. Essas atitudes são reflexos das minhas ações, eu também a fiz pensar assim por minha tamanha estupidez. Ela que sempre pensou com calma, nos conduziu a conciliação nas nossas discussões, enquanto eu desistia de nós, a atacava. Me levantei de devagar e caminhei até minha namorada deixando-a encurralada na parede. Com uma mão segurei sua cintura e a outra na sua nuca a fazendo olhar pra mim.

- Se eu não quisesse assumir vocês nem estaria aqui Camz. Tentei ser suave, mas infelizmente meu tom não foi legal, saiu com entonação de chateação. Ela suspirou. – Eu...eu estou aqui por que... quero, apesar de muitas vezes não parecer. Falei nervosa.

Poucas vezes me justifiquei com alguém. Apesar de ter mudado muito ainda nem pedi desculpas a minha família por os transtornos de uma vida toda, nem sei se pedirei. Beijei seu pescoço sentindo a se arrepiar e ficar menos tensa, passei a mão nas suas costas comtemplando sua pele macia como pêssego e sua bunda, ah maravilhosas protuberâncias. Louca, estupida, imbecil, anencéfalo não serão capaz de nomear tamanha burrice se eu perder essa mulher, por orgulho bobo.

- O cartório está de recesso por alguns dias. Camz disse baixo, depois de um longo suspiro. Não sei se estava chateada ou reagindo as minhas caricias ousadas. – Mas vou me informar, quando volta ao trabalho e a gente resolve essa questão. Estamos no começo do ano. Passamos a ceia de Natal e a passagem de ano na casa do mesmo vizinho da visita passada. Depois do desentendimento fiz Camila gozar duas vezes. As duas coisas que mais gosto de ouvir é Theo me chamando de mãe e Camz chamando meu nome ao atingir o prazer.

Mundos Diferentes. (Lauren G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora