Capítulo dois.

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Ficamos o resto da tarde conversando lá, quando deu 18h nós decidimos ir pra casa, fui com o Kauã na frente e os coroas e o Thiago foram atrás.

Kauã: Não se mete beleza? - Falou sentando no sofá.

Analu: Eles vão passar a mão na cabeça dele de novo e ele vai continuar fazendo isso Kauã, não pode ser assim.- Sentei do lado dele.

Eles chegaram e meu pai sentou do nosso lado, ele sempre avisou que minha mãe pega leve demais, todo mundo já cansou de avisar isso a ela, mas ela fala que sabe o que tá fazendo!

Lua: Eu só quero saber o porque dessa porra toda.- Falou calmamente.

Thigo: Essa daí se metendo na minha vida.

Respirei fundo mas fiquei calada com a cabeça no ombro do meu pai.

Lua: Explica Ana Luísa.

Analu: Vai adiantar alguma coisa? A senhora sempre alivia pro lado dele mãe, não tem mais papo pô.

Lua: Deve ser por que vocês não deixa o menino se divertir, nunca prendi nenhum de vocês e não vou prender ele! -Falou seca.

Analu: Tudo bem então, não tô falando de prender ninguém, tô falando em limites.- Me levantei.- Ele saiu na quinta e voltou hoje, me fala aí onde ele tava.

Lua:Na casa do Davi.- Sorri debochada.

Nicolas: Ele saiu com os amiguinhos da Sul, e ainda mentiu pro neguinho.- Se intrometeu.

Ela olhou pra ele que agora tinha a cabeça baixa, sai dali indo em direção ao meu quarto, peguei somente o meu carregador e desci, Kauã já tava na porta.

Analu: Eu vou contigo, espera.- Desci correndo, meus pais me olharam.

Nicolas: Só quer saber dele agora, beleza.- Fez drama.

Analu: Te amo papai.- Dei um abraço nele.

Lua: Eu não recebo nada? - Fui até ela abraçando.

Kauã: Bora logo, tem festinha na Sul hoje.- Me puxou.

Nicolas: Se cuidem, nada de drogas em excesso.- Piscou.- Amo vocês.

Kauã: Pode pá.

Olhei pra Thiago que revirou os olhos e subiu as escadas, é tão difícil entender que nós só quer o bem dele? Menino chato da porra!

Subi na honert do Kauã e ele correu até a casa dele, ele já morava sozinho e eu praticamente morava com ele.

Kauã: Cuida logo, vou esperar não.- Mandei dedo e subir pro meu quarto.

Tomei um banho bem suave, depois vesti uma blusa pólo dele com um short jeans preto, amava as blusas que cobrem meu short, calcei uma sandália da nike, passei perfume, peguei minha glock colocando na cintura desci, ele já me esperava com Leo, fui até o mesmo abraçando ele.

Leo: Qual é Kauã, tá sem dinheiro pra comprar roupa pra ela é?

Kauã: E adianta? Além de comprar esses panos que não cobrem nada, pega minhas blusas.

Analu: Vamos logo, quanto auê.

Dessa vez fomos entrando no Santa fé do Leo, ele foi saindo do morro devagar porque não podia correr né, depois que passou pela barreira saiu a todo vapor.

Assim que descemos do carro todos os olhares se voltaram a nós.

Kauã: Vou nem repetir já é? Se quiser ir embora manda mensagem.- Beijou minha testa.

Leo: Cuidado com a Aids.- Revirei os olhos.

Ele repetiu o mesmo ato que o Kauã e os dois saíram, era sempre assim, eles falavam que eu não podia me drogar em excesso nem beber e nem engravidar também, quando eu queria ir embora era só mandar mensagem que eles apareciam.

Fui entrando no local, uma casa na Sz, de longe via as patricinhas e os play se drogado, fui logo em direção ao bar pegando uma batida de limão, me sentei na cadeira e comecei a beber.

-Olá gatinha.- Me virei pra olhar quem era.

Um play branquinho, olho castanho, todo gato.

Analu: E aí.- Nem dei muito ibope.

-Sou o Henrique, satisfação.- Sorriu de lado.


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