Em uma história que existe o amor e ódio, a paz e perigo, mundos diferentes, perspectivas totalmentes opostas, o amor é grande mas o ódio chega a ser maior. No final ela se deixa levar pelo amor ou pelo ódio?
Depois da madrugada maravilhosa que eu tive com o Thiago fomos dormir de 06h da manhã, comemos pra caramba e como uma péssima influência deixei ele beber um pouquinho.
Acordei com a Lay pulando na cama.
Analu: Vai tomar no cu.- Resmunguei.
Lay: Por favor amiga, precisamos do nosso dia.- Fez biquinho.
Analu: Beleza, Layane.
Ela sorriu e eu fui pro banheiro, tomei um banho rápidão e vesti uma blusa branca do Kauã com um short jeans, ela tava com uma blusa azul masculino e um short preto com um boné azul, me arrumei ficando toda trajadinha.
Lay: Foto das melhores amigas.- Me puxou pro espelho.
Tirei a foto e fui descendo a escada enquanto eu postava.
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@analu02: Quem nos viu, mentiu. - @lay.ane
@lay.ane: Hoje o dia é nosso, segura pai.
@catysivs: Chamar não chama né? SUAVE.
@Leozinn: Ih, prevejo problemas, fudeu.
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Analu: Vai colar aonde? - Perguntei quando saímos de casa.- Essa música tá vindo de onde?
Lay: Tá rolando frevo na praça.- Sorri animada, precisava me animar.
Fomos correndo mesmo, tava lotadão e de longe já se ouvia mc brisola, fudendo com o psicológico, sorri ainda mais, amo demais esse homem.
Passamos por um beco e a Lay me puxou pra trás, vi o Neguinho e a Eduarda, minha amiga se beijando.
Analu: Se liga, vai apanhar em público.- Puxei ela pra continuar a andar.
Ela piscou e entramos na multidão, fomos pro meio e começamos a dançar.
Analu: Chacoalha, chacoalha, joga a buceta na pica, doidona de vara..- Cantei jogando a raba lá no céu enquanto o povo aplaudia.
Lay: Fodendo com o psicológico de todas as danadas..- Dançava junto a mim.
Analu/Lay: Só naquele pique na droga do amor, tu sabe né? - Nós cantávamos, ou melhor, gritavamos.
Começou a tocar amiga que é amiga, olhei pra Lay que assentiu e vi ela na multidão do lado de Neguinho, subi até o palco improvisando e todo mundo gritou.
Analu: E aí galera, suave? - Todo mundo gritou.- Se liguem, essa música vai ser dedicada a melhor amiga e a mais talarica de todas.- Debochei.- Vem cá Dudinha.
Todo mundo gritou empurrando ela e veio até o palco, puxei ela pelos cabelos e comecei a cantar junto com o morro todo.
Analu: Amiga que é amiga compartilha o boy cá outra, compartilha os segredos, as aventuras até as roupas, imagina eu e você e ela numa foda loca.- Apontei pro Neguinho que tentava vim pra cima mas meu pai segurava ele, dei um soco nela e ela ia caindo mas segurei pelos cabelos.- Enquanto você senta eu satisfaço ela com a boca.
Joguei o microfone pra o l2 que tava do lado e comecei a dar tapas nela, ela tentava se defender mas tudo que aprendeu eu que ensinei, cria minha.
Analu: Aí gente, para o som aí.- Peguei o microfone de volta.- Tão ligado que isso aqui era cria da favela toda, geral considerava, não era?
-Era.- Gritaram.
Analu: Mas aí a novinha resolveu vim de tá talaricagem, isso pode? - Eles gritaram "não" - Trás a maquina aí, vamo dar um grau nesse cabelão, beberes.
Duda: Meu cabelo não, me desculpa.- Chorava se debatendo.
Amarraram ela na cadeira e me entregaram a máquina, olhei pro meu pai pedindo permissão, ele deu os ombros e depois olhei pra minha mãe que assentiu.
Analu: Solta o som aí.
Eles colocaram calcinha e sutiã, tava amando essa playlist de mc brisola, meu homem.
Raspei o cabelo todinho deixando nada, tô nem aí, considerava demais mas fazer o que?
Analu: Se liga, vaza da minha favela, filha da puta do caralho.- Dei mais um tapa na cara dela.
