Capítulo cinco.

36.5K 2.5K 2.9K
                                    

Thiago 💣

Lua: Se eu descobrir que tu tá mentindo pra mim de novo, eu juro que tu num pisa fora do quarto nem pra comer, Thiago! - Falou séria.

Thiago: Ih qual foi? Ana Luísa e Kauã tem a maior liberdade aí.- Falei bolado.

Ana Luísa era legal pra caramba,nós três éramos o trio mais foda aqui do morro, pra onde eles iam eles me levavam, agora a outra veio querendo botar idéia errada pra coroa.

Menti que ia sair mesmo, se eu falasse eles iam deixar? Então pronto, faço de novo.

Lua: Deixo eles saírem porque eles sabem me obedecer Thiago, fala aí se antigamente eu te prendia? - Encarei ela legal.- Sempre te dei liberdade mas tu passando do limites já.

Thiago: Qual foi pai, vai falar nada não? - Olhei pro meu pai.

Nicolas: Tu tá no erro moleque, vai pro quarto.- Apontou para a escada.

Tu foi? Nem eu, continuei encarando eles, eles não podiam fazer isso não pô,tenho 14 anos.

Lua: Thiago, sobe pro teu quarto.- Sua voz deu uma vacilada.

Tava se segurando legal pra não chorar, conheço a coroa demais.

Thiago: Eu te odeio, Luana.- Olhei nos olhos dela e falei.

Meu pai se levantou vindo até nós, os olhos dela já tavam lacrimejando geral, desviei o olhar pro meu pai.

Nicolas: Tu se prepara. - Colocou o dedo na minha cara.- Não sou igual a tua mãe que acorbeta não Thiago, eu tô te desconhecendo geral. Sobe pro teu quarto agora.

Dessa vez não contestei, foi só eu pisar no último degrau da escada que pude ouvir o choro da minha mãe, olhei pra trás vendo meu pai abraçar ela que chorou ainda mais.

Vi a merda que fiz, olhei pro meu pai que tava com o olhar de "tu vai se foder na minha mão. "

Abaixei a cabeça legal e fui pro meu quarto, bati a porta e me olhei no espelho, que merda que eu tô fazendo?

Meu celular vibrou e fui olhar antes que eles pegassem.

____________
Os menor 🔫💪

Davi 🎭: Bora dar aquele rolê na Sul?

Junior 😈🔪: Bora, nós se encontra no lugar de sempre.

Davi 🎭: E aí Th, vai fechar?

Thiago 💣: Sempre né papai.

__________

Último rolê né? Depois peço desculpas pros coroas e depois só vou dando uns perdidos.

Coloquei meu moletom junto com o capuz e pulei a janela legal, corri pelos becos no sapatinho e logo cheguei no nosso lugar.

Jr: Demorou pra caralho irmão.

Thiago: Os coroas tentando botar moral né? - Debochei.

Davi: Bora logo porra.

Fizemos o toque, Davi me deu a arma falsa, a gente faz os corres com ela, pedimos logo um uber, o moço quis fazer de graça pra gente, pô.

Paramos no leblon, esses riquinhos já tem de tudo, pegar deles não vai fazer falta nenhuma, a gente também não precisa, só faz por diversão.

Chegamos na última mulher, no sapatinho e colamos a arma na barriga dela, ela nos olhou assustada, os vermes tavam fazendo ronda, a gente deu uma vacilada e a vadia gritou.

- SOCORRO, EU TÔ SENDO ASSALTADA. - Todo mundo começou a correr e os vermes olhou pra nós.

Ficou um dos três esperando eles? Vai nessa! Metemos o pé, nós três nos separamos porque assim era mais difícil pra eles, entrei em um beco e parei pra respeitar abaixado, aonde eu fui me meter? Que merda!

Quando me levantei pra meter o pé só escutei a arma sendo engatilhada.

-Perdeu filho.- Eles me cercaram e me algemaram.

Comecei a chorar pra caralho, me fudi legal...

-Liga aí pra alguém, boa sorte! - Um verme mostrou o telefone.

Os meninos também foram pegos, eu fui o primeiro a poder ligar. Respirei fundo e disquei o número, chamou e no quarto toque ela atendeu.

-Alô? - Tremi legal só de escutar a voz dela.

Dessa eu não passo não!

Caminhos diferentes. Onde histórias criam vida. Descubra agora