Capítulo cinquenta e sete.

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Analu 💙

Tava atirando em um rival quando uma tontura me antigiu fazendo eu cambalear pra trás, Guga chegou do meu lado atirando em alguém.

Guga: Tu tá bem? - Sua voz passou longe.

Ele me segurou e bastou isso para eu desmaiar por completo.

Acordei em um pulo, vi que estava no postinho, o Guga tava dormindo na cadeira mas logo abriu os olhos e me encarou sentada na cama.

Analu: Te acordei? Mals.- Ele sorriu.

Guga: Desde quando bandido dorme? Tá sentindo algo? - Neguei.

Analu: Não, só quero saber do meu irmão? E meu pivete, tá bem?

Guga: Calma, teu irmão tá em cirurgia pra tirar a bala, foi no estômago e tu só teve esse desmaio por conta do nervosismo, faz mal ao pequeno aí.- Me deitei na cama novamente.

Analu: O Kauã, cadê? - Olhei pra ele.

Guga: Não sei, mas fica suave!

Fiz careta e fechei os olhos, já que tou numa cama vou dormir, nem gosto...

Depois de todo o caos que tinha acontecido estava tudo melhor, ou nem tanto, não sei explicar! Eu e o bebê? Estamos bem,Kauã? Está bem! O Thiago? Nem tanto.

A bala foi no estômago,já foi retirada, a cirurgia foi um sucesso mas agora ele está em coma, as chances são dele não acordar, isso me assusta demais, aqui não tinha todos os recursos necessários então nós teve que colocar ele pra o hospital da barra, era melhor. O problema é que nem meu pai, nem meus tios podem ir ver ele.

Eu estava em casa e tava vomitando por qualquer coisa, só de sentir cheiro eu já vomitava, mas mesmo assim eu comia.

Nesse momento eu tava com Kauã, TENTANDO, comer pipoca e assistir filme no meu quarto, velozes e furiosos 8, a gente tava fazendo maratona pra tentar esquecer os problemas, era impossível.

Analu: Ele foi um filho da puta, poderia ter falado pros outros e pedido ajuda! - Comentei.

Kauã: Ele não queria pôr ninguém em risco.

Analu: Mas eles são uma família, contam um com os outros.- Argumentei.

Ele sorriu e voltamos a assistir, no final ele fala pros amigos, bem legal.

Terminamos de assistir de ele vai escolher outro filme enquanto eu vou no banheiro fazer xixi, quando eu sair do banheiro escutei uma gritaria lá em baixo e ele me olhou.

Analu: Mãe e pai brigando? - Perguntei e ele assentiu.

Kauã: Eles nunca fizeram isso, na nossa frente, será que é porque ela só fica no hospital agora? - Dei os ombros.

Escutamos o barulho de algo se quebrar e abri a porta junto com ele e começamos a descer as escadas.

Lua: VOCÊ TÁ SENDO UM ESCROTO, PELO AMOR.- Gritou.

Nicolas: NÃO TÔ LUANA, EU TÔ QUERENDO TE PROTEGER CARALHO.- Gritou de volta.



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Lá no morro.
Conta a história de Jota e Júlia. 💛

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