Por um momento perdi a consciência cambaleando pra trás que, por sorte, tinha uma cadeira, cai sentada nela e uma enfermeira se ajoelhando do meu lado segurando meu pulso.
Analu:Eu tô bem.- Sussurrei meio tonta.
Enfermeira: Tome um pouco de água.- Me deu um copo de água e eu bebi.
Analu: Valeu.- Ela sorriu de lado e eu escutei mais uma vez sussurros.
Neguinho: Analu...- Sussurrou novamente e eu me levantei.
Fui até ele e tinha um médico do outro lado da minha cama, entrelacei nossas mãos e sorri. Ele ainda tinha os olhos fechados e um meio sorriso nos lábios.
Analu: Ele acordou? Ele tá bem moço? - Assim que terminei de falar a porta fui bruscamente aberta pelo meu pai e Kauã, os médicos se assustaram e eu revirei os olhos. - Vocês estão em um postinho, idiotas.
Med: Como eu ia falando, ele não acordou mas também não está totalmente em coma, quem é essa Analu?
Analu: Eu.- Sorri de lado.
Med: Você faz muito pra ele moça, você vai ser muito importante na recuperação dele, o amor de vocês é tão forte e tão bonito, parabéns! - Olhei pro meu pai que me abraçou de lado.
Analu: Vai demora muito pra ele acordar? - Perguntei ansiosa e ele sorriu.
Med: No máximo 1 semana, converse com ele, pode ajudar muito na recuperação.- Assenti meio triste e ele saiu.
Kauã: Melhor 1 semana do que um ano.- Mandei dedo.
Ele sussurrou meu novo de novo e eu sorri, depois de um tempo os meninos foram embora e eu passei o dia com ele, quando deu 20h minha mãe e os meninos começaram a abusar pra mim ir pra casa.
Analu: Vou embora, amor.- Senti um leve aperto na minha mão assim como toda vez que eu falava a palavra amor.
Sorri e fui saindo da sala, fui pra moto que meu pai deixou pra mim e montei saindo na velocidade permitida, cheguei em casa e guardei a moto na garagem entrando pela porta do fundo, vi uma cabeleira cacheada e não acreditei em quem vi.
Isa: SUA PIRANHA, ROUBOU MEU MACHO.- Gritou colocando a mão na cintura.
Maria: TIA NALU.- Gritou também.
Olhei pra tia Jessica, Rodrigo e tio Caio que me olhavam sorrindo, abracei primeiro a Maria que veio me abraçar, ela era a mais nova tinha 7 anos.
Eles saíram pra passar um tempo viajando, pra selar um novo recomeço entre eles.
Analu: Oi meu anjo, que saudades de tu.- Enchi ela de beijinhos.
Maria: Eu também, trouxe presente.- Me deu uma caixinha.
Analu:Obrigada, meu amor.- Abri a caixinha que tinha um colar com um pingente de coração, a coisa mais linda.
Dei mais um beijo nela me levantando e indo até o Rodrigo que tava me esperando de braços abertos, ele era lindo, era branquinho de olhos pretos, todo amorzinho, com 15 anos.
Analu: Caralho, tá mais gato.- Ele me apertou mais.
Rodrigo: E tu mais gostosa, nenê. -Apertou minha bunda.
Analu: Olha pai.- Me afastei dele e corri pra perto do meu pai, todo mundo riu.
Kauã: Ela é fiel agora.- Debochou.
Isa: Do meu macho.- Colocou a mão na cintura.
Fui até ela abraçando a melhor prima de todas, 26 anos de pura beleza.
Analu: Que saudades eu tava de tu, gostosa.- Apertei a bunda dela.
Isa: Olha irmão.- Se afastou e abraçou tio Caio, gargalhei alto.
Analu: Prometam que não vão mais embora, sério.- Abracei tia Jessica.
Caio: Vem abraçar seu tio mais gostoso.- Empurrou Isa e eu corri pro colo dele.
Depois de matar a saudades dele nos sentamos pra comer, ficamos conversando e eu por um momento eu consegui sorrir sem meu nego tá do lado.
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Caminhos diferentes.
JugendliteraturEm uma história que existe o amor e ódio, a paz e perigo, mundos diferentes, perspectivas totalmentes opostas, o amor é grande mas o ódio chega a ser maior. No final ela se deixa levar pelo amor ou pelo ódio?