Capítulo vinte oito.

24.3K 1.9K 868
                                    

Por um momento perdi a consciência cambaleando pra trás que, por sorte, tinha uma cadeira, cai sentada nela e uma enfermeira se ajoelhando do meu lado segurando meu pulso.

Analu:Eu tô bem.- Sussurrei meio tonta.

Enfermeira: Tome um pouco de água.- Me deu um copo de água e eu bebi.

Analu: Valeu.- Ela sorriu de lado e eu escutei mais uma vez sussurros.

Neguinho: Analu...- Sussurrou novamente e eu me levantei.

Fui até ele e tinha um médico do outro lado da minha cama, entrelacei nossas mãos e sorri. Ele ainda tinha os olhos fechados e um meio sorriso nos lábios.

Analu: Ele acordou? Ele tá bem moço? - Assim que terminei de falar a porta fui bruscamente aberta pelo meu pai e Kauã, os médicos se assustaram e eu revirei os olhos. - Vocês estão em um postinho, idiotas.

Med: Como eu ia falando, ele não acordou mas também não está totalmente em coma, quem é essa Analu?

Analu: Eu.- Sorri de lado.

Med: Você faz muito pra ele moça, você vai ser muito importante na recuperação dele, o amor de vocês é tão forte e tão bonito, parabéns! - Olhei pro meu pai que me abraçou de lado.

Analu: Vai demora muito pra ele acordar? - Perguntei ansiosa e ele sorriu.

Med: No máximo 1 semana, converse com ele, pode ajudar muito na recuperação.- Assenti meio triste e ele saiu.

Kauã: Melhor 1 semana do que um ano.- Mandei dedo.

Ele sussurrou meu novo de novo e eu sorri, depois de um tempo os meninos foram embora e eu passei o dia com ele, quando deu 20h minha mãe e os meninos começaram a abusar pra mim ir pra casa.

Analu: Vou embora, amor.- Senti um leve aperto na minha mão assim como toda vez que eu falava a palavra amor.

Sorri e fui saindo da sala, fui pra moto que meu pai deixou pra mim e montei saindo na velocidade permitida, cheguei em casa e guardei a moto na garagem entrando pela porta do fundo, vi uma cabeleira cacheada e não acreditei em quem vi.

Isa: SUA PIRANHA, ROUBOU MEU MACHO.- Gritou colocando a mão na cintura.

Maria: TIA NALU.- Gritou também.

Olhei pra tia Jessica, Rodrigo e tio Caio que me olhavam sorrindo, abracei primeiro a Maria que veio me abraçar, ela era a mais nova tinha 7 anos.

Eles saíram pra passar um tempo viajando, pra selar um novo recomeço entre eles.

Analu: Oi meu anjo, que saudades de tu.- Enchi ela de beijinhos.

Maria: Eu também, trouxe presente.- Me deu uma caixinha.

Analu:Obrigada, meu amor.- Abri a caixinha que tinha um colar com um pingente de coração, a coisa mais linda.

Dei mais um beijo nela me levantando e indo até o Rodrigo que tava me esperando de braços abertos, ele era lindo, era branquinho de olhos pretos, todo amorzinho, com 15 anos.

Analu: Caralho, tá mais gato.- Ele me apertou mais.

Rodrigo: E tu mais gostosa, nenê. -Apertou minha bunda.

Analu: Olha pai.- Me afastei dele e corri pra perto do meu pai, todo mundo riu.

Kauã: Ela é fiel agora.- Debochou.

Isa: Do meu macho.- Colocou a mão na cintura.

Fui até ela abraçando a melhor prima de todas, 26 anos de pura beleza.

Analu: Que saudades eu tava de tu, gostosa.- Apertei a bunda dela.

Isa: Olha irmão.- Se afastou e abraçou tio Caio, gargalhei alto.

Analu: Prometam que não vão mais embora, sério.- Abracei tia Jessica.

Caio: Vem abraçar seu tio mais gostoso.- Empurrou Isa e eu corri pro colo dele. 

Depois de matar a saudades dele nos sentamos pra comer, ficamos conversando e eu por um momento eu consegui sorrir sem meu nego tá do lado.

Caminhos diferentes. Onde histórias criam vida. Descubra agora