Caminhos diferentes.

Capítulo nove.

Henrique 🔞

Kate: E aí, conseguiu alguma coisa?

Perguntou assim que eu entrei em casa, eu morava com minha irmã em um apartamento.

Henrique: Não, ela é difícil pra caralho

Kate: Você não presta pra nada Henrique.- Revirei os olhos.- Vou no baile sexta com o filho do Polegar.

Henrique: O foco principal é a família do pesadelo Kate.- Relembrei.- Depois deles presos nós focamos no resto.

Kate: Eu sei, mas tu acha que Pesadelo não se importa com o sobrinho? Ele é quase um segundo pai, Henry.

Henrique: Pensando por esse lado sim.- Fiquei pensativo.- Eles iriam dar mole se o herdeiro do morro for pego, não acha? Elea iam ficar vulneráveis.

Ela sorriu junto a mim.

Kate: O Sampa não tem nada na ficha, como a gente irá pegar ele sem provas?

Henrique: Por isso que eu preciso que você foque no Sampa, não no Rato.- Ela me olhou.

Kate: Não dá, eu já peguei o Leo, se eu pegar o Kauã eles vão considerar como talaricagem.- Cocei a cabeça.

Henrique: A gente dar um jeito.- Dei um beijo na cabeça dela.

Eu era da polícia, assim como minha mãe e minha irmã, meu pai foi morto por dois traficantes, Polegar e Pesadelo. Por esse motivo nós três entramos pra polícia, não conheci meu pai, assim como minha irmã, nós somos um casal de gêmeos em placentas diferentes.

Tomei um banho e escovei bem a boca pra tirar o gosto daquela favelada, ela era até gostosinha, tinha plano pra nós. Após acabar com o morro do seu pai, matando 1 por 1, restando apenas ela, irei transformar ela em uma pessoa de verdade, não uma favelada.

Vesti uma blusa com uma bermuda qualquer e me joguei na cama, resolvi mandar mensagem pra ela, precisava colocar logo o plano em ação.

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Ana Luísa.

Henrique: Não paro de pensar no beijo, sei que tu também não.

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Fiquei um tempo esperando ela responder, mas nada. Visualizou e me bloqueou, filha da puta.

Joguei o celular de lado, realmente não vai ser fácil conseguir a confiança dela, mas isso vai acontecer uma hora ou outra.

A porta foi aberta e junto a ela revelou Kate, ela tinha os olhos vermelhos, provavelmente chorando, como todas as noites, ela se deitou do meu lado e eu beijei sua cabeça.

Kate: Por que eles fizeram isso com ele, Henry? - Repete a mesma pergunta de sempre.

Henrique: Eu não sei, mas nós teremos a nossa vingança.

Kate: Vingança não vai trazer o papai de volta.- Respirei fundo.

Henrique: Mas vai aliviar a dor Kate.- Abraço ela fortemente.- Sei que o Samuel irá ficar orgulho de nós.