Capítulo quarenta e cinco.

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Leonardo 💤

Ela caiu no chão e eu me afastei dela, gostava da novinha mesmo, toda bonitinha, mas odiava traições e que mentissem pra mim, não perdoava não.

Não vou dizer que foi meu pai que me fez assim, vou tá mentindo, sou assim porque eu quero, desde o momento em que eu puxei o gatilho que matou minha própria  "mãe " mudei totalmente, o menino legal e que tentava sempre agradar sumiu, papo reto, não me arrependo de nada que eu fiz na minha vida.

Subi pro meu quarto colocando a roupa no cesto já que o sangue tinha espirrando na minha roupa, tomei um banho só pra me acalmar, vesti meus traje e passei pelo corpo sem vida pela sala, fui até a parte de fora da casa e vi meu coroa conversando com o pêpê.

Leo: Ae, faz limpeza aí.- Apontei pra casa e ele assentiu entrando junto ao gg.

Polegar: Vamos deixar claro que eu não tive nada a ver com isso.- Levantou as coisas em forma de rendição.

Leo: Tu se liga na idéia em que eu não aguento traição.- Falei olhado a Catarina caminhar na nossa direção.

Caty: Oi gente.- Falou com parando na gente com a mão na cintura.

Polegar: Que sobrinha gostosa, dá mó caldo.- Gargalhou.

Caty: Credo tio.- Me abraçou por trás.- Oi primo mais lindo do mundo.

Leo: Porra Catarina, vai pedir dinheiro a teu pai.- Falei tirando a carteira do bolso.

Catarina: Ele disse que eu peço demais, já faz 1 mês que ele não me dar mais nada.- Fez cara de triste e pegou a nota de 50 da minha mão.- Isso aqui é pelo meu suor.

Polegar: E porque tu dá dinheiro a ela? Otario.

Catarina: Porque ele me ama? - Tentou disfarça, eu ri.

Polegar: Vocês se comem? Caralho, vou ter que falar pro Kauã.

Leo: Tá doido é? É minha prima e mina do Kauã.- Baguncei o cabelo dela.

Caty: A gente não se pega tio, isso é porque eu fiquei distraindo a corna da mina dele pra ele pegar as meninas no baile, ver se pode? Já quero a próxima! - Falou fingindo indignação.

Polegar: Vai ter que arrumar outro trabalho.- Gargalhou e ela olhou sem entender.

Caty: Ue gente, porque?

Leo: Acho que defunto não pode reclamar de nada.- Dei os ombros e ela abriu a boca.

Caty: Como eu vou ganhar dinheiro agora? - Colocou a mão na testa.- Titio, sabe que eu te amo né?

Polegar: E tu sabe que mesmo sendo uma desgraça chata eu não te nego dinheiro diferente do cuzão do teu pai né? -Ela sorriu abraçando ele.

Caty: Eu me amarro em ser sua afilhada.- Beijou a bochecha dele.

Erick: Alá, a falsa.- Ela virou dando um sorrisinho.

Caty: Eles que me chamaram pra me dar dinheiro pai, lindíssimos né? - Ele revirou os olhos.

Sorri de lado o celular dela vibrou e ela me olhou animada.

Caty: Tenho uma notícia boa pra ti.- Bateu palmas e  estendeu a mão.

Leo: A colfoi caralho, acabei de te dar cinquenta.- Cruzei os braços.

Caty: Eu preciso comprar o cropped que eu vi, por favor.

Polegar: E quanto é esse bagulho aí?

Caty: Olha, é 50 mas eu quero ajeitar meu cabelo cabelo também.- Dei 20 reais a ela.- Miséria, Leo.

Erick: Não era nem pra dar, idiota.

Caty: Se liga, vai pra casa principal da Rocinha hoje que eu arrumo um esquema pra ti.

Assenti e ela deu um beijo na bochecha de todo mundo e foi saindo mas antes virou.

Caty: Às 19h vai me buscar, de carro de preferência.-Mandou beijo e eu revirei os olhos.

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