Capítulo trinta e nove.

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Henrique.

O rastreador que coloquei no celular da Ana Luísa apitou indicando que ela tinha saído do morro, esperei pra ver aonde ela ia e indicou a praia, tomei um banho e me arrumei, fui pro quarto da Kate avisar mas voltei assim que lembrei que ela vazou pro Alemão pra ir morar com o Leo, vulgo Rato.

Fui pra praia e avistei ela sentada bebendo uma heineken e fui até ela.

Henrique: E aí princesa, tu tá bem?

Ela olhou pra mim e tomou mais um pouco da bebida.

Analu: E aí guri que eu não gosto mas que vive abusando.- Olhei supreso pra ela.

Henrique: Tu tá me respondendo? Sem ameaças ou agressividade?

Analu: Hoje eu tô sem cabeça pra isso, então ou tu senta ai e fica calado ou rala daqui.- Dei os ombros e me sentei.

Henrique: Quer outra? - Apontei pra a garrafa que ela tinha em mãos, ela assentiu e eu me levantei.

Fui até o barzinho pedindo duas heineken e meti a mão no meu bolso procurando o comprimido, abri a garrafa e joguei dentro balançando a mesma, abri a minha também tomando um gole só pra diferenciar.

Analu: Demora do caralho.- Puxou a garrafa da minha mão e virou, sorri de lado e ela percebeu.- Qual foi, tem algum palhaço aqui?

Henrique:Tu é linda demais.- Coloquei uma mecha do seu cabelo pra trás da orelha e ela me deu um tapa na mão.

Analu:Eu tenho namorado, desencosta do meu cabelo.

Ela se levantou e saiu andando, virou a bebida toda e jogou no lixo, quando ela ia chegar na calçada vi ela se desequilibrando e corri pra segurar ela.

Analu: Você é tão lindo.- Falou toda embolada.

Acho que coloquei droga demais, mas agora vamos aproveitar.

Henrique:Tu tá bem?

Analu: Não, me leva pra tua casa pra cuidar de mim.

Dei os ombros e peguei ela no colo indo pro meu carro, coloquei ela no banco de passageiro e levei ela pra minha casa, ajudei ela a descer e fomos pelo elevador dos empregados, não queria qu ninguém me visse com ela assim.

Cheguei em casa e coloquei ela no sofá, tirei a blusa e ela tirou a dela também.

Henrique: Tu não tinha namorado?

Analu: Eu quero que você me foda, Henrique.- Abriu o sutiã.

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