Capítulo dezessete.

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Acordei de 23h com um ser humano se jogando encima de mim, chutei esse alguém sem saber quem era ou aonde ia pegar.

Neguinho: Aí caralho.- Gemeu de dor.

Me levantei em um pulo, ele tava com a mão no seu membro com uma feição de dor.

Analu: Porra amor, desculpa pô.- Prendi o riso me ajoelhando do lado dele.

Ele abriu um sorriso enorme, do nada, parece que até a dor passou.

Analu: Não tava doendo ?

Neguinho: Repete o que tu falou.- Arqueei a sobrancelha.- Do pedido de desculpa.

Analu: Desculpa pô? - Ele negou, raciocinei mais um pouco, eu chamei ele de amor cara.- Porra amor.

Neguinho: Ih alá, tu me chamou de amor duas vezes.- Sorriu como um bobo.

Sorri de lado e dei um selinho nele e fui pro banheiro tomar banho, quando terminei peguei maquiagem e passei rapidamente, depois peguei um short preto rasgado com um cropped azul marinho, calcei uma Nike,passei meu perfume e coloquei minhas jóias.

Neguinho: Minha fiel é linda demais, papai.- Me puxou pela cintura me beijando.

Analu: Você também, quero que as galinhas fiquem em cima.- Peguei a glock travando e colocando na cintura e sorri fofa.- Vamos, amor.

Neguinho: Fico doidão quando tu me chama de amor.- Revirei os olhos e dei mais um selinho nele.

Analu: Tu sabe que eu odeio falar isso, mas tu me faz bem demais pô, desde o meu primeiro passo tu vem me acompanhando, me ajudando nas quedas e tudo mais e eu só tenho a agradecer a tu, namoral!

Neguinho: Eu te amo demais, caralho.- Me puxou novamente selando nossos lábios.- Dou minha vida por ti.

Analu: Digo o mesmo.- Sorri sincera.- Só tu pra me fazer falar essas coisas né?

Ele assentiu e passou a mão pelo meu ombro, levei minha mão até a dele entrelaçando e ele beijou minha cabeça.

Não tinha mais ninguém em casa, o Thiago disse que não ia pro baile, que ia pra casa do pai da tia Cams, já que o Davi tava de "castigo" lá.

Dessa vez nós fomos na moto dele chegando rapidamente, quando descemos ajeitei meu cabelo e nós voltamos pra mesma posição de antes, todo mundo olhou pra nós surpresos, adoro!

Fomos primeiro no bar e eu peguei uma garrafa de vodka, depois subimos pra o camarote falando com todo mundo que perguntava sobre nós.

Assim que eu coloquei o pé vi o Jota, que sorriu pra mim e Victor percebeu, ele segurou minha cintura me virando de frente pra ele.

Neguinho: Só te peço um bagulho, se tu quiser ficar com os outros moleques, termina antes, aí a gente volta a ser o de antes, suave?

Analu: Eu tô contigo, não importa quem me quer, não importa quem te quer.- Beijei ele na frente de todo mundo mesmo.

Assim que terminamos o beijo ele sorriu com aquele sorriso de chorar pela calcinha, eu piro!

Vi as meninas olharem pra gente sorrindo, sorri também e me soltei dele que me puxou de volta.

Neguinho: Ih vai pra onde? - Cruzou os braços.

Analu: Noite de meninas, lembra? - Ele fez careta.

Neguinho: Eu sou uma menina.- Fez voz de gay.- Vamos, amiga.

Analu: Deixa de onda, bebê.- Gargalhei e dei um selinho nele.- Quando tu for embora me chama.-Ele assentiu.- Eu estou de olho em você Victor Santana!

Neguinho: Também amo tu.- Revirei os olhos.- Se diverte.

Pisquei e fui em direção às meninas que já começaram a se exaltar.

-Tá namorando, tá namorando.- Começaram a cantar e todo mundo olhou pra nós.

Analu: Gente, pelo amor! - Neguei envergonhada.

Duda: Não sei pra que isso, eles sempre ficaram - Revirou os olhos

Analu: Agora estamos firmados, dez a dez.- Sorri de lado.

Catarina: Largou a piranhagem? Como assim? - Fez graça.

Lay: Espero que vocês sejam muito felizes.- Me abraçou.

Pegamos a vodka e misturamos com catuaba e descemos de uma vez, depois começamos a beber coisas que eu nunca nem tinha visto e isso é só o começo!

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