Capítulo dezoito.

26.3K 2K 1.1K
                                    

Kauã 🔫

Me sentei do lado do Victor e fiquei olhando pra ele que olhava pra minha irmã, bati na cabeça dele e ele sorriu.

Minha piveta é meu amor, mato e morro por ela.

Neguinho: Qual foi, cunhado? - Debochou.

Kauã: Tô de olho em tu, filho da puta.- Falei bebendo meu whisky.

Neguinho: Tô com vocês desde menor, tu sabe que eu nunca iria vacilar com nenhum de vocês.

Kauã: Acho bom, tu sabe que ela é o meu amor.

Neguinho: Que fofo.- Deu os ombros.

Fiz careta e me levantei indo pra perto das meninas, cheguei abraçando a Catarina por trás dando um beijo no seu pescoço.

Catarina: Credo, embuste.- Bateu no meu braço.

Analu: Não se ilude com ele amiga, papo retão.- Ela me puxou da Catarina me abraçando.

Neguinho: Se ele pode porque eu não posso? Meu caralho! - Chegou puxando ela do meu abraço.

Lay: Por que nenhum dos dois pode, vocês são metidos demais.- Falou toda embolada.

Kauã:Mas e aí Lay, tu bebeu? - Gastei ela que mandou dedo. 

Abracei a Catarina de novo por trás e fiquei beijando o pescoço dela, considerava pra caralho, perdeu o lacre comigo, gostosa pra porra.

Nunca fui de repetir as gurias que eu pego mas com ela é diferente, nunca me canso. O problema é que ela quer cobrar fidelidade, aí fode.

Duda: Como a noite das MENINAS.- Deu ênfase.- Foi arruinada, vou pegar uns novinhos ali.

Kauã: Usa camisinha.- Gritei e todo mundo do camarote olhou pra ela.

Ela era como uma filha do morro, todo mundo cuidava dela.

Nicolas: Pra quê? - Gritou de volta.

Lay: Fazer balão tio! - Se embolou de novo e virou mais sminorff mas cuspiu assim que viu tio Bruno.- E aí, pai.

Bruno: Pega leve, não sou babá de ninguém, desgraça.- Bateu na cabeça dela e ela abraçou ele.

Lay: Olhem meu pai, ele é muito gostoso.- Bateu na bunda dele, que deu outro tapa na cabeça dela.- Pai, eu vou...

Ela se soltou dele vomitando em uma das putas daqui do morro, todo mundo riu e quando a puta pensou em falar algo o coroa dela olhou pra ela com um olhar matador e ela abaixou a cabeça saindo.

Analu: Pior noite das meninas.- Tomou um pouco de vodka.

Victor sussurrou algo no pra ela que sorriu e virou pra ele e virou abraçando ele deitando a cabeça no peito dele.

Catarina: Não tem ninguém pra pegar não? - Virou pra mim cruzando os braços.

Lá vem!

Kauã: Tenho, mas eu quero ficar com tu aqui, coisa chata.- Ela fez cara de deboche.

Catarina: Tu já deveria saber que eu não sou mais tão ingênua Kauã, gosto pra caralho de ti mas me amo mais.- Piscou pra mim e foi saindo mas eu segurei o braço dela.

Kauã: Não tô te iludindo não pô, já tinha deixado bem claro que nós não era preso um ao outro.- Encarei ela .- Tu tem a liberdade que eu tenho porra, mas a única que eu gosto de ficar perto,abraçar e beijar é tu.- Mandei o serinho.

Catarina: Quanto papo Kauã, dá última vez que eu fui ficar com um bofe tu deu três tiros nele e depois ficou me enchendo como se a culpa fosse minha, demônio.

Kauã: Só ligadão em tu, papo retão.-Ela revirou os olhos.-Vamos ficar só nós dois hoje pode pá? Depois nós pode sumir da vida do outro.

Ela cruzou os braços e depois fez careta me abraçando, sempre assim.



Caminhos diferentes. Onde histórias criam vida. Descubra agora