Capítulo dezenove.

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Analu 💙

Quando deu 06h da matina eu vim pra casa, na verdade fui arrastada pra casa. Victor me deu banho e me vestiu depois me deixou na cama e foi tomar banho, senti uma imensa vontade de vomitar e sai correndo pro banheiro.

Fui diretamente pro vaso me ajoelhando, senti alguém segurar meus cabelos e masagear minhas costas, odeio vomitar mas também não paro de beber.

Analu: Desculpa.- Sussurrei e ele sorriu de lado.

Neguinho: Não tem pra quê pedir desculpa.- Ele beijou minha testa e me ajudou a levantar.

Eu escovei os dentes de novo e fui me deitar, depois de alguns minutos senti a cama afundar e o cheiro do meu perfume, abri os olhos e ele me olhava sorrindo, todo bobo esse garoto.

Analu: Que gay.- Ele me puxou pra deitar no peito dele e eu fiquei fazendo carinho no rosto dele.

Neguinho: Amanhã nós pode sair, tu acha o que? Fiz uns corre e teu pai me deu dinheiro e pá.

Analu: Eu queria ir pro parque.

Neguinho: Tu é muito infantil.- Deu um tapa na minha cabeça.- Pode pá.

Analu: Só nós dois? - Ele assentiu.- Tá.

Ficamos calados, o único som que se ouvia era das nossas respirações, meus olhos já pesavam e eu queria dormir, então me virei de costas pra ele e ele segurou minha cintura fazendo nós ficamos agarrados.

Neguinho: Boa noite, coisa chata.- Beijou meu pescoço.

Analu: Boa noite, embuste.- Ele sorriu pelo nariz.

Fechei os olhos e em poucos minutos já tava capotada.

Acordei dessa vez sem ninguém me abusando, passei a mão do meu lado e nenhum sinal do meu nego, fiz careta e deitei de novo.

Neguinho: Eu tô aqui, relaxa.- Surgiu do meu closet com um sorriso maroto.- Não precisa ficar triste.

Analu: Eu não fiquei triste.- Revirei os olhos.- Tô com dor de cabeça.

Me cobri dos pés a cabeça e ele puxou o lençol, fiz bico e ele apontou pra uma bandeja que tinha na cômoda com comida e um remédio.

Analu: Tu é o melhor, vamo casar.- Abracei ele pela cintura.

Depois de comer e tomar o remédio me levantei, o celular dele tocou e ele foi pra varanda atender, me sentei na cama de novo e depois de um tempo ele voltou.

Neguinho: Vou resolver uns bagulhos da boca, venho já.- Falou sem olhar pra mim,como toda vez que tá mentindo.

Analu: Vai lá.- Fiz pouco caso.

Aí, eu me chateio fácil mesmo, odeio que mintam pra mim, papo reto, qual necessidade porra?

Ele foi saindo e eu respirei fundo me levantando novamente indo pra banheiro quando ele voltou segurando meu braço.

Neguinho: Não consigo mentir pra tu.

Analu: Eu vou tomar banho, saí.- Falei bolada tentando me soltar.

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