Capítulo quarenta e sete.

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Analu 💙

Como hoje era o dia do Kauã voltar e eu não podia ir pro baile já que tinha que cuidar do precioso morro, decidi chamar os mais próximos pra me fazerem campainha, comprei muita comida e bebida.

Analu: Eu amo tu e você sabe né? Pra sempre nós.- Fiz toque com meu pai.

Nicolas: Te amo,noiva do chuck.- Beijou minha bochecha.

Como ele já tinha se despedido da minha mãe ele saiu, respirei fundo e depois de uns minutos eles começaram a chegar.

Caty, Leo, Davi, Lay, tia Cams, Isa, Rodrigo  e só, não muitos tenho amigos, é triste.

Cumprimentei todos eles e nós sentamos e começamos a comer e conversar, a campainha tocou e eles me olharam.

Lay: Quem falta? - Dei os ombros.

Fui até a porta com a fuzil na mão, olhei pelo olho mágico e vi Guga, arqueei a sobrancelha e abri.

Analu: Quem te chamou? - Ele me olhou.

Guga: Caralho tu é muito grossa.- Colocou a mão no peito fingindo estar ofendido.

Analu: Não costumo a confiar em todos, mals aí.-Sorri de lado.

Guga: Só vim perguntar se estava tudo suave.- Olhei pra trás vendo que todo mundo nos olhava.

Analu: Entra aí.- Dei espaço e ele entrou, olhei pra parte de fora da casa e vi alguns vapores fazendo a guarda da casa.

L2: Aí patroa, quem fica como principal na guarda? Era o guga.

Analu: Fique você aí e peça pra o neguinho ficar totalmente atento nos movimentos, lembre a ele que ninguém sobe.

Ele assentiu e mandei um beijo pra ele que sorriu maroto, entrei junto com o guga e eles me olharam.

Analu: Esse é o Gustavo, o cara que me impediu de morrer de cirosse.-Olhei pra ele e gargalhamos.

Lua: Perde tempo não!

Analu: Pelo amor dona Luana. A Naty tá chorando.- Ela me olhou e escutou o choro dela e subiu.

Ficamos conversando lá, geral se deu bem com o Guga, ele era bonitinho e muito legal, tem até um bom papo.

Guga: Vai ficar olhando ai? - Brincou.

Analu: Olha garoto, não faz eu te expulsar daqui ein.- Brinquei e ele me abraçou de lado.

Analu: Não encosta muito.- Empurrei de leve.

Guga: Mas aí, falô, eu tenho que voltar pro trampo.- Falou olhando o relógio.

Analu: Eu sou a patroa e tô mandando que tu fique aqui.- Brinquei.- Zoeira, tá de boa, se quiser ir.

Guga:Tenho que ir mesmo.- Assenti e fui com ele até a porta.

Analu: Sem zoeira, espero que tu não seja mais um filho da puta que chegou na minha vida pra fazer dela um inferno, gostei de tu.- Ele levantou as mãos em forma de rendição.

Guga: Relaxa, sou dá paz.- Sorri e ele colocou a mão no meu rosto.

Me afastei do seu toque e ele assentiu, aí gente, se liga, o novinho todo bonitinho aqui, e além do mais eu tô solteira não tô?

Puxei ele pela blusa beijando ele, ele segurou minha cintura me encostando na parede, estávamos bem colados e nosso beijo hora era lento, hora era feroz.

Paramos por um falsa tosse, ele se afastou de mim ainda com as mãos em minha cintura e eu olhei vendo o neguinho.

Neguinho: Desculpa atrapalhar, mas o pesadelo ligou avisando que eles vão passar a noite no Alemão pra os vermes não desconfiarem.- Falou olhando pra mim.

Guga: Vou indo, falô.- Beijou minha bochecha e passou reto pelo neguinho, fiquei observando ele sumir da minha vista e me virei pro Victor.

Analu: Obrigada. E aliás, não é só porque a gente passou por várias coisas ruins que nós precisamos nos afastar, Victor. Sempre fomos unidos independente de qualquer caô, eu amo você, você me ama e prometemos que nada iria estragar nossa amizade.- Falei com as mãos na cintura.

Neguinho: Eu sei, morena, pensei que tu tava com raiva de mim.- Coçou a cabeça.

Analu: Sim, estou! Você poderia ter sido sincera comigo e ter falado que não queria mais nada e poderia também ficar com qualquer uma,menos a minha "amiga" - Fiz aspas.

Neguinho: Na minha defesa.- Veio até mim segurando o meu rosto de fazendo olhar nos seus olhos.- Ela me atacou, empurrei ela logo em seguida.

Analu: Confio em você.- Sorri de lado.

Neguinho: Eu amo tu, e espero que tu acredite no que eu disse, quando eu disse que ia casar contigo, eu não briquei.- Beijou minha testa e eu entrei pra dentro respirando fundo.

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