Capítulo sessenta e dois

22.2K 1.8K 800
                                    

No dia do enterro todos foram, eu realmente não tava me sentindo muito bem pra ir mas eu fui dar força pro Jota, ele tava mal pra caralho.

Uma semana se passou após o ocorrido e todos estavam levando do jeito que dava.

Neguinho: O que tu quer fazer hoje? - Deitou comigo e me deu um selinho.

Analu: Dormir e comer.

Neguinho: Ou podemos ir dar um rolê, comprar coisas pra nós e pro bebê.- Fiz careta.

Analu: Tudo bem.- Sorri e ele segurou meu queixo meu beijando lentamente.- Te amo.- Falei assim que nossas bocas se separaram.

Ultimamente eu cansei de ser fechada com quem eu amo, depois dos meus tios eu decidi que se eu amo alguém eu vou deixar isso bem claro.

Neguinho: Amo vocês.- Beijou minha barriga.- Vamos se arrumar.

Assenti e mesmo com preguiça fui me arrumar, já tinha tomado banho então eu fui trocar de roupa, o Victor que não tinha tomado banho e foi, vesti um short jeans e um moletom, Victor arrumado já com uma blusa branca e uma calça jeans, sorri e fui tirar uma foto mas Victor se intrometeu.

Analu: Sai daqui, caralho.- Ele me abraçou, revirei os olhos e tirei a foto.

__________________

Instagram

@analu02: Dono do meu amor 💙

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

@analu02: Dono do meu amor 💙

________________

Ele segurou minha mão e fomos descendo as escadas, saímos da minha casa e trancamos tudo, fomos de carro dessa vez porém antes fomos na casa doa meus pais.

Lua: Oi sumida, tô fazendo macarrão a bolonhesa, vai almoçar? - Abracei ela.

Neguinho: A gente vai almoçar no shopping, sogra.- Me abraçou por trás.

Sorri e me soltei dele quando meu pai desceu com a Naty no colo, abracei eles e peguei a Naty.

Nicolas: Se quiser levar eles irá fazer um favor.- Minha mãe bateu com o pano nele.

Analu: Dispenso, mas posso deixar ele com o Kauã.- Meu pai assentiu.- THIAGO.

Gritei pelo mesmo que logo apareceu sorrindo pra mim.

Thiago: Antes de qualquer coisa, posso ir jogar na quadra?

Lua: Depois de almoçar.

Ele foi almoçar e eu me despedi deles, entramos no carro e ele foi em direção a casa do Kauã, deixei a Naty com ele e a Catarina e depois seguimos rumo ao shopping, entramos e fomos logo almoçar.

Depois fomos comprar coisas pro bebê.

Neguinho: Quando nós vai saber se é menina ou menino?

Analu: Amanhã.- Sorri de lado.

- Olá, posso ajudar? - Chegou uma atendente baixando a blusa pra mostrar os decotes olhando pra Victor, olhei pra ele que tava concentrado em achar as roupas.

Analu: Não, valeu.- Sorri falsa e me virei pra Victor.

Ela continuou lá e Victor me mostrou um macaquito branco fofo, achei lindo e continuamos a procurar roupas, a atendente ainda tava lá e eu já tava irritada, finalmente Victor olhou pra ela e depois olhou pra mim.

Neguinho: Algum problema? - Perguntou pra ela.

- Só alguns, mas você pode resolver.- Passou a mão descaradamente pela intimidade.

Analu: Vai tomar no meio do seu cu, sua vagabunda.- Falei irritada e Victor segurou minha mão.

Neguinho: Não fala palavrão, o nosso pivete vai escutar.- Alisou minha barriga e ela me olhou toda xoxa.

- Ah, perdão. - Saiu dali correndo.

Neguinho: Tão linda com ciúmes.- Beijou minha bochecha.

Sorri falsa, compramos várias coisas necessárias tipo berço, bebê conforto, chupetas, fraldas descartáveis e de pano, enfim.

Depois compramos roupas pra nós e pra família também, eu já tava morta mas ele me puxou pra ir na joalheria.

Analu: Vai me pedir em casamento? - Brinquei.

Neguinho: Sim.- Olhou pra prateleira de anéis e pegou um se ajoelhando no meio de todos.- Quer casar comigo?

Caminhos diferentes. Onde histórias criam vida. Descubra agora