Cap. 3

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Esse é para a minha lindinha... meu biscoitinho de leite... te amo😘😘😘😘 SenhoraRiosBernal...

Inês voltou a realidade por um momento, e saiu deixando a irmã sozinha em seu quarto, ela foi até o escritório pegou um copo e uma garrafa, sentou na cadeira em frente à mesa e começou a bebe, sua garganta queimava, mais seu coração queimava muito mais, Victoriano foi o único homem a quem amou, se entregou de corpo e alma a ele e logo depois ele atirou todo esse amor na lama, depois a mandou para o inferno.

Ela colocou mais bebida em seu capo e bebeu de uma vez, essa doeu bem menos, seu peito sangrava outra vez, era sempre assim, sempre que lembrava de todas as palavras, todas as juras de amor que fizeram um ao outro, Todas as vezes que se deixaram levar pela paixão e se amaram loucamente, Inês bebeu outra vez e se deixou levar pelas lembranças de novo.

Passou- se um mês dês da festa no povoado, e ela não conseguia esquecer o beijo que ele lhe deu, ela não tinha tirado do pescoço a correntinha, era o coração dele, e ela jamais iria tirar, Inês sorria à toa, mais queria fugir dos seus sentimentos, ela estava passeando em sua linda égua negra, estava na colina ela amava aquele lugar, ela corria com o vento a balançar os seus cabelos, era uma sensação tão boa, era liberdade, de longe ela o viu, ele estava no alto e olhava para ela, não tinham se visto dês do beijo, ela quis fugir outra vez, mais não ia, não era covarde.

Ela continuou subindo e chegou próximo a ele.

Ele lhe sorriu.- oi Inês... pensei que ia sair correndo outra vez.

- eu não sai correndo...

- é mesmo? Pensei que eu tinha a assustado.

- eu não tenho medo de você.- ela disse mostrando uma seguridade que na realidade não sentia.

- é mesmo?

- sim...

- então por que você não desce e nós conversamos?

Inês pensou bem e desceu da sua égua, Victoriano a ajudou a descer e Inês sentiu um formigamento no lugar em que as mãos dele tocavam.

- obrigado.- ela disse se afastando.

- disponha... Inês...

- eu não sei o que você quer comigo, mais vou logo avisando eu não sou...

- igual as garotas que eu conheço... eu já sei...- ele disse rindo e colocando uma mecha do cabelo dela atrás da orelha.- e é isso que me fascina em você...

- você não vai brincar comigo.

- eu não quero brincar com você morenita... eu quero beijar você.

Ele a segurou pela cintura e a puxou para si, Inês estava hipnotizada, Ele desceu sua boca até a dela e Inês virou o rosto se afastando.

- isso não é certo, não sou sua namorada para que você fique me beijando.

Ele sorriu- não seja por isso... senhorita Inês Huerta, a senhoria aceita namorar comigo?

Ela olhou para ele abismada.- você é louco nós mau nos conhecemos.

- e namora não serve para isso não?

Inês sorriu e ele a acompanho.- Victoriano... eu não posso aceitar... meu pai quer que eu namore com outro rapaz.

Victoriano perdeu a cor.- e você o que quer? Gosta desse rapaz?

- não... na realidade eu não o suporto... eu fugia dele naquele dia na festa... por isso esbarrei em você...

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