Cap. 17

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Victoriano só teve tempo de segura-la nos braços, Inês caiu desmaiada, ele a segurou nos braços sem saber o que dizer ou fazer, ele estava sem acreditar no que via, pelo que ele sabia esse homem tinha morrido a dez anos, quando ele voltou a cidade a cinco anos atrás ele soube que Inês já era viúva a cinco anos, e agora esse defunto ressurgia como a fênix, ele voltava das cinzas.

- o que você disse?- Victoriano perguntou assustado.

- isso mesmo que você ouviu, Inês não pode casar com homem nenhum, ela já é casada comigo.

Valentina que até o momento estava paralisada no local se manifestou.

- que eu saiba você está morto a dez anos... era para você está no inferno.- ela avançou para cima de Loreto que ria.

Emiliano segurou a tia, e olhou para aquele homem que tanto odiou.

- calma cunhadinha, eu sei que você está feliz ao me ver.

- cínico.- Valentina tentava se soltar.
Diana correu e segurou do outro lado do braço dela.

- Emiliano meu filho- ele falou encarando Victoriano, que fechou a cara e encarou o olhar dele.- você se transformou em um homem, como eu senti sua falta meu filho.

Emiliano permanecia no lugar.- onde você esteve esses anos todos?

- há meu filho... é uma longa história.

- você é um crápula, você fingiu sua morte e deixou a minha irmã cheia de dívidas, ela quase perdeu tudo, seu cretino.

- cuidado com as palavras cunhadinha... eu não devo satisfações a você mais vou dá, não a você e sim a meu filho... eu tive que fugir Emiliano, eu estava sendo ameaçado de morte, não apenas eu, como sua mãe e você também, e isso eu não podia permitir, em vocês eles não tocavam, eu amo você é sua mãe, e preferi me afastar, do que vê vocês mortos, e eu estava certo, valeu a pena meu sacrifício.

Falou o lobo em pele de cordeiro, ele queria conquistar Emiliano, odiava o garoto, mais se conquistasse o carinho dele seria um passo para ter Inês outra vez na palma da sua mão, aquele garoto era uma arma que tinha contra Victoriano Santos.

- você é um cínico, mentiroso... maldito... por que você não volta de onde veio.- Valentina estava indignada.

- eu só quero ficar ao lado da minha mulher e do meu filho.

Victoriano que ainda segurava Inês nos braços e ouvia tudo calado decidiu se manifestar sentiu um imenso ódio ao ouvir outro homem se referindo a Inês como mulher dele.

- Inês é minha mulher, e a sua volta não vai mudar isso.- falou Victoriano enfrentando o verme.

- isso veremos, Inês me ama, fomos casados dez anos, e ela ficou imensamente abalada com a minha possível morte, além do mais temos um filho juntos.- ele disse sorrindo.

- e vai ter mais dois comigo.- ele falou triunfante.

Loreto fechou a cara, não podia ser, Inês não estava grávida outra vez daquele infeliz.

- já que você não morreu se prepare para pagar um processo perante a lei, e Inês vai conseguir o divórcio fácil.

- duvido, enquanto isso ela é minha mulher, então me dê ela eu vou cuidar para que ela fique bem, tenho certeza que ela desmaiou de emoção.

- na minha mãe você não toca.

Emiliano soltou Valentina e ficou na frente de Loreto.

- meu filho...

- eu já disse... na minha mãe você não toca.- ele falou com Victoriano.- a leve para dentro nós já vamos, Diana por favor ajude seu pai.

Diana foi até Victoriano e o ajudou a levar Inês para dentro da casa da Fazenda.

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