cap. 4.

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- eu não me referia a cinco anos atrás Inês... e sim a vinte anos atrás, se você tivesse contado a ele que estava grávida tudo poderia ter sido diferente.- Valentina falou com pesar.

Inês olhou para ela.- ele me traiu Valentina, não tinha mais nada o que ser dito.

Valentina ficou pensativa.- sabe o que me intriga?

Inês encarou ela.

- por que ele lhe pediu um tempo? Pediu Que você espera-se um pouco, que o casamento não seria permanente, sinceramente eu não entendo.

- talvez ele queria tempo para me convencer a ser amante dele... eu não sei...

- se for assim ele é muito baixo mesmo.

- ele estava comigo e com ela ao mesmo tempo, você ainda tem dúvidas?

- eu não sei... na época corria boatos dela e...

Inês a interrompeu. - eu não quero mais ouvir... por hoje chaga de passado.- ela foi até aporta do escritório- vou respirar um pouco de ar fresco, estou me sentindo presa.

- eu vou dormir...- ela levantou e sentiu tudo girar.- esse negócio não me fez bem.

Inês sorriu.- quer ajuda?

- não, eu acho que ainda acerto o meu quarto.

Inês concordou e saiu de casa, precisava caminhar respirar um pouco, a bebida não lhe afetava mais tanto assim, ela bebia igual a um homem, mais hoje tinha lhe deixado um pouco alta, ela andou se afastando da casa e foi até ao Jardim que tinha ali, ela andou pela borda da piscina, ela não sabia se era a noite que estava quente ou se a bebida tinha esquentando o seu sangue, mais de repente sentiu um calor insano, ela olhava para a água e viu uma figura a seu lado, não podia ser, com certeza era uma reflexo dos seus pensamentos, ela fechou os olhos e tentou expulsar essa imagem da sua mente.

- está fingindo que eu não existo Inês?

Inês abriu os olhos e girou o corpo ficando de frente para ele.

- estou pensando sim que você aqui na minha frente não passa de uma miragem, por que do contrário você é mais audacioso do eu imaginava e tenho que admitir que tem muita coragem... por que eu posso mata-lo.

Victoriano gargalhou.- eu não tenho medo das suas ameaças... - ele a segurou pelos braços.- você fica linda assim com essa cara de brava... me deixa mais apaixonado...

Inês tentou se soltar.- você tem muito topete de aparecer aqui maldito... saia agora...

- por que você não me bota para fora? Hã???- ele consegui trazer mais o carpo dela para próximo do dele.

Inês sentiu seu corpo arrepiar dos pés a cabeça, ela sentiu ele levar uma mão a sua cintura e ela subir e descer pelas suas costas.

- eu senti tanta falta do seu cheiro.- ele passava o bigode pelo pescoço dela.

Inês tremeu com essa carícia, a tanto tempo se negava a sentir prazer com as carícias de um homem, por um minuto ela fechou os olhos se entregando ao desejo que estava sentindo, ele beijava seu rosto e ela se deixava levar, ela subiu as a mãos pelos braços dele.

Victoriano estava louco para fazê-la dele, não conseguiria resistir por muito tempo, e não aguentando não beijar mais aquela boca linda que ela tinha ele a selou com os seus lábios, Inês gemeu com vontade na boca dele e se perdeu naqueles braços envolventes que sempre tiveram o poder de levanta-la de deixa-la sem rumo.

Eles se beijavam com paixão e saudades longos vinte anos de saudades.
Victoriano a pegou nos braços e a levou para dentro de casa.

- eu te quero Inês... e vou ter... vou finalmente matar todo esse desejo que sentimos um pelo outro.

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