💋 - - - - - CAPÍTULO UM - - - - - 💋

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🌟 || O Príncipe Chegou no Morro || 🌟

Suspiro, um tanto quanto chateado, enquanto analisava a entrada do meu castigo, mais precisamente, o tal Complexo do Alemão. Meu pai simplesmente resolveu me castigar, me expulsando da minha casa na praia nos Estados Unidos e me jogou aqui, para o País onde minha mãe vivia. Donna e Guilherme se separaram por uma coisa bem idiota, na verdade. Minha mãe é extremamente orgulhosa, e mesmo com as reclamações de meu pai, ela continuou vivendo em sua casa, no morro, e trabalhando... ao que me lembro... ela trabalhava como cabeleireira domiciliar. Bem, não sei mais, já que estou há cinco anos sem vê-la. Pois quando se separaram, papai me carregou para os Estados Unidos, meu País de origem, nascido e criado no exterior. Mas claro, sempre soube que hora ou outra, eu iria vir para o Brasil, então desde pequeno, meu pai me ensinava tanto o inglês, quanto o português. Apesar de eu estar bem mais acostumado com a língua estrangeira.

Notei que na entrada do morro tinha alguns homens armados, me olhando com certa curiosidade. Lembro vagamente do meu pai ter me avisado sobre isso, e que só entrava ali quem tinha permissão do Dono do Morro. Que maravilha! Agora tenho que falar com o presidente da favela. *Aquela revirada de olhos*

Desculpe-me se estou sendo muito esnobe, mas

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Desculpe-me se estou sendo muito esnobe, mas... fuck! Quem em sã consciência trocaria os Estados Unidos por uma favela? Sem contar, que lá eu já fiz amigos, tinha meus pontos preferidos nos finais de semana, e a minha amada faculdade de Psicologia que eu tive que parar por conta da falta de juízo do meu pai.

Tudo isso só porque eu apostei pesado em uma corrida clandestina e bati o carro preferido dele? Isso não é motivo para me jogar para fora do País, é?

Tudo isso só porque eu apostei pesado em uma corrida clandestina e bati o carro preferido dele? Isso não é motivo para me jogar para fora do País, é?

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Puxo meu iPhone X do bolso da minha calça e analiso às horas. Já eram 10h:43m. O problema é que eu não sei ao exato onde minha mãe vive. Não tenho a menor ideia. Vim aqui apenas uma vez e eu ainda era criança, com uns 3 ou 4 anos de idade. Não lembro de nada. Resolvi criar coragem e ir até aqueles caras armados na entrada do morro. Eu estava na companhia do meu inseparável Simon, meu cachorro da raça Pastor Alemão. Nunca que ia abandonar meu melhor amigo. Qualquer coisa, ele pula em cima daqueles caras. Meu cachorro é muito bem treinado para todas as situações. Puxei minhas malas junto. Ao todo, eram quatro malas grandes e duas mochilas que eu carregava nas costas. Sim, eu tenho muita coisa. E nem trouxe tudo.

O Dono Do Morro (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora