💋 - - - - - CAPÍTULO DEZENOVE - - - - - 💋

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🌟 || Amar é complicado || 🌟

Gregório Del Rey

Ódio era a palavra perfeita para definir o que eu sentia naquele exato momento. Quando vi Cássio se agarrando com aquele amigo dele, meu sangue subiu e tudo ficou vermelho na minha frente. A única coisa que eu desejava era matar Cássio ali mesmo por ser tão desaforado. Por conseguir me tirar do sério tão facilmente.

— Não me toque, seu idiota! — Cássio me empurrou, tropeçando nos próprios pés logo em seguida, mas se apoiou no amigo dele antes que caísse. E isso só contribuiu para me deixar ainda mais irritado.

— Não me tire a paciência, Cássio! Vamos embora daqui, agora! — Ordeno, tentando puxá-lo, mas ele puxou o braço de volta, negando com a cabeça.

— Eu não vou a lugar algum com você. E este baile só está começando. Você ainda não viu foi nada! — Falou, com a voz embargada. Eu realmente estava puto com ele, queria tirá-lo daqui nem que fosse à força, e logo o faria se ele continuasse com essa teimosia.

— Cássio, estou mandando! Vamos embora agora! — Grito mais alto. Ele riu, mergulhando seus dedos em seus cabelos, os empurrando para trás e se aproximando de mim.

— Você. não. manda. em. mim. — Murmurou, pausadamente, com o seu rosto a centímetros do meu. Pude sentir claramente o cheiro forte de bebida.

— Se não vai por bem, vai por mal. — Me abaixo, o pegando pelas pernas e o jogando em meu ombro. Ele gritou, batendo em minhas costas, mas o ignorei completamente e saí dali, o tirando daquele lugar na qual não o pertencia.

Let me go, your idiot son of a bitch! I hate you! I really hate you! — Ele começou a me xingar e reclamar em inglês, mas continuei o carregando até chegar em minha casa, onde o joguei sem delicadeza na minha cama. Ele reclamou, bufando e tentando se levantar, mas subi sobre ele, segurando seus braços com uma mão e com a outra levando para seu rosto. Ele suava, alguns fios loiros estavam grudados em sua testa. A boca entreaberta e os olhos se fechando aos poucos, se entregando ao cansaço. — Eu... odeio você... — Murmurou, baixinho, antes de dormir e apagar de vez.

— Pode até estar irritado comigo, mas não me odeia. Eu sei que não. — Falo sozinho, o cobrindo com o edredom e deixando ele dormir tranquilamente. Que ótimo dia eu tive, não?

Raffa Duncan

— Onde infernos você estava, Raffa?! — Murphy apareceu de repente, enquanto eu me servia com uma bebida. Voltei minha atenção para o carinha ao meu lado que estava sendo um completo fofo comigo. Pessoas assim merecem muito mais a minha atenção do que gente como o Murphy, que só sabe pisar nos sentimentos dos outros. — Raffa, caralho! Estou falando com você! — Murphy gritou, irritado. Suspirei.

— O que você quer? Não vê que estou ocupado? — Murphy encara o moço ao meu lado com o olhar mais frio que já vi na minha vida, o que até o deixou sem jeito, e então voltou seu olhar para mim.

— Precisamos conversar. Você sumiu e nem me respondeu, nem nada! O que deu em você?

— Por que insiste tanto em falar comigo? Te dá prazer jogar sempre na minha cara que aquela noite não significou nada para você? Okay, Murphy, eu já sei. Não precisa ficar repetindo, beleza? — Lhe viro às costas, mas sinto ele puxar de leve a minha camisa. O olho por cima do ombro, já cansado dessa insistência.

— Eu nunca quis magoar você, mas acontece que eu não estou preparado para isso. Eu gosto de mulher, entende? Mas eu nunca quis que nossa amizade acabasse. — Disse e eu ri, sem um pingo de humor.

— Acha mesmo que vamos voltar a ser amigos depois de tudo que você me falou? Murphy, não precisa perder seu tempo comigo. Vai... atrás de alguma puta para você comer e me esquece. Não vai ser muito difícil para você, não é? Eu estou cansado de você sempre pisar em mim e no que eu sinto. Para mim já chega! Não vou ficar irritado com você, mas por favor, não quero que me dirija a palavra. Já sofri demais por você e agora eu quero seguir minha vida, beleza? — Falo e pego na mão do moço que ainda me esperava. Sorri meigo para ele e seguimos pelo baile para dançarmos juntos. Pelo menos ele não estava me fazendo sofrer como o Murphy consegue tão facilmente.

Mas enquanto eu estava com aquele belo garoto que só sabe me fazer sorrir e contar momentos engraçados da sua vida, eu pensava no idiota que me declarei e ele simplesmente me humilhou e pisou no que eu sentia.

— Algum problema, anjo? — Bruno perguntou, solidário e fazendo um carinho em minha bochecha com o polegar. Eu sorri fraco, negando com a cabeça.

— Não. Não é nada... eu só... estou cansado. — Falo e ele sorrir, me abraçando.

— Que tal irmos para um lugar mais calmo? — Sussurrou ao meu ouvido, de forma doce e ao mesmo tempo maliciosa. Eu precisava esquecer o Murphy de qualquer jeito!

— Sim... vamos. — E então saímos dali, indo para a casa dele. Era simples, porém, bonita.

Conversamos um pouco, bebemos e logo ele começou a me beijar e me acariciar. Eu não tinha certeza se realmente queria aquilo. Eu estava bêbado e muito mal psicologicamente.

— Espera! — Falo, o afastando e me levantando do sofá.

— O que foi?

— Eu... não me sinto bem, Bruno. Acho melhor ir para casa.

— Mas por quê? Fiz algo errado? — Questionou, com um olhar preocupado. Eu sorri, até me sentindo culpado.

— Não. Não é isso... É que eu...

— Você gosta daquele homem do baile, não é? — Disse e eu o encarei, totalmente sem jeito.

— Como você...?

— Digamos que ficou um pouco óbvio... — Disse e se levantou, vindo até mim e passando a mão em meus cabelos. — Mas está tudo bem se ainda não se sente confortável comigo. Eu espero o tempo que for, anjo. Contanto que você esteja aqui comigo. — Disse, doce. Aquelas palavras realmente me derreteu por completo, e eu o abracei fortemente.

— Será que... eu posso dormir aqui? — Pergunto e ele rir, me beijando.

— Claro, amor. Vamos. — Subimos para o seu quarto, tomamos um ótimo banho juntos e sem malícia, use uma camisa dele que ele me emprestou e deitamos na cama, dormindo agarrados e com direito a afagos e palavras de conforto. Ele realmente era o cara perfeito para mim, mas por que a droga do meu coração insistia no errado?


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Amores, eu só queria agradecer a todos vocês que comentam, que interagem e que são muito pacientes comigo, acompanhando o livro. Fico muito feliz em saber que estão gostando e sempre busco dá o meu melhor.

Beijos de leite condensado, amores e muito obrigada 😻😻

O Dono Do Morro (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora