🌟 || Mudanças são bem-vindas || 🌟
Cássio McKinney
— Obrigado, e voltem sempre! — Exclamo, acenando para os últimos clientes que deixaram o restaurante. Depois que eu me recupei completamente, eu corri em busca de um emprego, e como eu não consegui nada no morro, eu encontrei na cidade. E faz um mês que trabalho no restaurante da dona Maria. Ela é um amor de pessoa, e mesmo sabendo que eu não sabia fazer absolutamente nada, ela me contratou para ser garçom. Claro, que nos primeiros dias eu derrubei muita bandeja, pratos de comida, mas ela foi muito compreensiva e me ensinou tudo que eu tinha que saber. — Pronto, chefe! Até que me saí bem hoje. — falo, animado e até feliz por não derrubar nenhuma bandeja. Maria riu.
— Sim. Você foi muito bem. E eu tenho de concordar que os clientes aumentaram desde que você começou a trabalhar aqui, especialmente os mais jovens. — Ela me cutucou, sorrindo maliciosa. Eu apenas ri.
— Estou me sentindo violentado. — Brinco e ela rir.
— Tudo bem, hora de fechar. Ah! Aqui está o seu salário, e com um bônus por agradar tanto os clientes. — Diz, me entregando um envelope branco com o dinheiro dentro.
— Muito obrigado, Maria! Isso vai me ajudar bastante...
— Espero que sim. Você se esforçou muito. E apesar de eu ter que comprar mais pratos, valeu à pena. — Disse e riu, ao notar que eu fiquei envergonhado com aquilo.
— Sorry, Maria. — Peço e ela sorrir.
— Já falei para não se preocupar. Eu estava brincando. E... acho que você tem visita. — Disse, olhando para a entrada do restaurante. Segui seu olhar, avistando Grego no lado de fora, encostado na sua moto e me esperando. Sorri automaticamente.
— Tchau, Maria! Até amanhã! — Falo, retirando o avental vermelho e entregando a ela.
— Até, rapaz! — Saio do restaurante e vou até Grego, não esperando nenhum segundo para beijá-lo apaixonadamente. Eu estava cansado, mas parecia que todo o peso de um dia inteiro sumia quando eu sentia o corpo dele junto ao meu.
— Cansado? — Ele questionou, me abraçando pela cintura.
— Um pouco. Trabalhar realmente não é fácil, mas posso dizer que está sendo... divertido. — Ele me olhou confuso.
— Divertido? Trabalhar em um restaurajte agora virou divertido?
— Sim. Eu nunca fiz isso antes. É uma experiência nova e muito boa. E quando você recebe seu salário no fim do mês, você se sente orgulhoso de si mesmo, porque aquilo foi você que conquistou com seu esforço. — Falo, sorrindo que nem bobo.
— Acho que eu vou te levar de volta para o hospital. Não está batendo bem da cabeça. — Brincou e eu ri. Ele me entregou o capacete e subiu na moto, colocando o dele. — Vai, sobe. Vamos. — subi na moto e me segurei em sua cintura. À noite tudo parecia ficar mais bonito. Especialmente o céu estrelado.
— Amor, o que acha de sairmos no fim de semana? Eu, você e a Olivia? — Questiono, assim que ele para em frente à minha casa.
— Não parece uma má ideia. — Diz, se encostando na moto e abraçando minha cintura. Eu o beijo, calmo.
— E eu quero te falar outra coisa... Mas acho que não vai concordar, porém, já estou decidido. — Falo e ele me olha desconfiado.
— O que foi dessa vez? Já não aprontou demais comigo não? — Eu sorri e balancei a cabeça negativamente.
— Olha, amor... Eu estou pensando em me mudar. — Falo e ele me olha mais confuso ainda.
— Achei que não quisesse sair do país.
— Eu não vou sair do país, apenas do morro. Sabe... minha mãe não tem tempo para ficar se preocupando comigo ou com a Olivia. Ela trabalha para ganhar pouco e eu estou só dando mais despesas para ela, ainda mais agora com a Olivia. Eu... vou alugar um apartamento na cidade, nem que seja pequeno, pelo menos até as coisas melhorarem e eu poder ficar em um lugar melhor. E então? O que acha? — Ele ficou calado por alguns segundos e me olhou.
— Eu não sei... Eu estava planejando outra coisa para nós dois. — O encaro de forma curiosa.
— O quê?
— Olha, eu sei que você só está aqui por minha causa, não é?
— Claro! Eu não iria a lugar algum sem você!
— Certo. Então... não faça nada por enquanto, okay? Me deixe te surpreender. Hm? — Ele me beijou, não deixando eu ao menos perguntar o que ele estava aprontando. — Amor... agora que você está bem... que tal vir na minha casa testar meu edredom novo, hm? — sussurrou ao meu ouvido e eu ri.
— Você não perde uma! Mas eu não posso. — Ele fez bico. — Eu prometi a Olivia que estaria em casa hoje à noite. Ela quer fazer maratona de filmes com pipoca e brigadeiro. — Falo e ele rir.
— Boa sorte então. Até amanhã. — Ele me dá um selinho, seguido de um tapa na minha bunda.
— Até, seu pervertido! — Brinco e ele gargalha. Entro dentro de casa, recebendo um abraço caloroso da minha pequena Oli. Ela estava vestida com o macacão de unicórnio, e estava tão fofa que eu queria apertá-la até não aguentar mais.
— Papai, vamos assistir! — Ela pegou na minha mão, me puxando até o sofá.
— Vamos sim, pequena. Mas antes eu preciso tomar um banho, okay? Vai escolhendo os filmes, por enquanto. — Ela assentiu e eu corri para o meu quarto, tomando um banho rápido e vestindo apenas uma calça de moletom negra. Penteio meus cabelos e vou até à cozinha, preparando a pipoca e tirando o brigadeiro do congelador. Minha mãe chegou em casa segundos depois.
— Oi, filho. Ficou raro te encontrar em casa, não? — Ela brincou e eu sorri.
— Oi, mommy. É justamente sobre isso que quero conversar com a senhora. Eu pensei bastante e... decidi que vou me mudar. — Ela me olhou curiosa.
— Como assim?
— Mãe, eu te dou muita despesa, e além disso, agora eu tenho a Olivia para cuidar. — Falo e ela suspira.
— É difícil aceitar que meu menino está crescendo. Mas eu entendo que queira tocar sua vida. Mas saiba que sempre que precisar, eu estarei aqui. — Sorri, emocionado, e a abracei fortemente.
— I love you, mommy! — Falo e ela rir.
— Eu também te amo, menino. Agora vai, a Olivia está te esperando. Eu vou subir e descansar. — Assenti, beijando seu rosto e pegando a pipoca com o brigadeiro. Olivia insistiu em assistir a Era do Gelo, e eu até gostei da escolha, pois eu amo essa saga. E lá ficamos, juntinhos, brincando e conversando, até ela pegar no sono e eu ter que carregá-la até o quarto dela. Foi um dia e tanto!
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Só quero avisar, que quando eu terminar este livro, outro já estará sendo publicado no meu perfil. 😉
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O Dono Do Morro (ROMANCE GAY)
Romance"- Eu não posso amá-lo, eu sei que vou sofrer! Ele é perigoso, é um assassino, droga! Ele é o Dono do Morro!" "- Não sei o que infernos está acontecendo comigo, ele é só um estrangeiro, filhinho de papai. Porra, eu não sou gay, mas como ele consegu...