🌟 || Me Importando Com Ele? Claro Que Não!! || 🌟
Gregório Del Rey
Não era para isso acontecer, não sei onde eu estava com a cabeça quando resolvi beijar aquele playboy, mas as circunstâncias estavam todas apontando para esse fim, e até cheguei a imaginar tendo aquele loiro em minha cama. Eu não sou de beijar qualquer um, não mesmo. Mas aquela boca afiada estava tão convidativa, que eu já não pensava mais com a cabeça de cima.
Mas claro... ele tinha que estragar tudo, como sempre fez, agindo como o "difícil", com aquele papo chato de que não é qualquer um. E, sinceramente, eu odeio isso.
Empurro o cartucho de bala para dentro da minha M4, um tanto quanto irritado ao pensar que aquele loiro atrevido me desafiou e ainda teve a audácia de meter a mão na minha cara. Claro que fiquei puto e acabei descontando toda a minha raiva na Alice, a comendo na rua mesmo e a vadia não se importou com isso.
Nesse momento, eu estava sentado no tapete felpudo do meu escritório. Ainda era umas cinco da manhã e a noite não foi muito proveitosa para dormir. Alice dormia no sofá, nua, porém, coberta com um lençol. Confesso que peguei pesado ontem, pois eu estava muito puto e ainda estou. E como terapia, resolvi recarregar todas as minhas armas.
Toc Toc
Alguém bate na porta e eu suspiro. Não estou muito bom para conversas hoje.
— Entre. — Falo, baixo e seco. Logo Murphy e Raffa entraram no meu escritório. Ambos eram meus melhores amigos além de me ajudar em cuidar da quebrada.
— Que tal você nos explicar o que foi aquilo? — Murphy falou, se sentando na minha frente e pegando uma arma, a recarregando, como eu estava fazendo. Não o respondi de imediato, afinal, eu também queria saber o que havia dado em mim para fazer uma merda daquelas.
— É, não sabia que você era gay. — Raffa falou, sentando ao lado de Murphy.
— E eu não sou! — Respondi, irritado.
— Então é bi? — Perguntou Murphy, confuso. Revirei meus olhos.
— Eu sou hetero, okay?! — Falo e os dois sorriem, de modo cúmplice.
— Cara, não vamos te julgar. Não tem problema você ser gay, hetero ou bissexual. — Disse Raffa, como se fosse um psicólogo.
— E você já transou com algum homem? — Questiono, e ele sorrir.
— Lógico que sim! E vou te contar, foi uma maravilha! — Disse, deixando Murphy e eu atônitos.
— Como nunca nos disse isso? — Murphy perguntou, perplexo.
— Ué', eu não devo satisfações da minha vida sexual a ninguém. — Disse, dando de ombros. Eu suspirei.
— Ah, tá' explicado já que você nunca apareceu com uma mulher. Então... você é gay? — Murphy questionou. Na minha opinião, ele estava bem interessado nas perguntas, e o coitado do Raffa vermelho de vergonha.
— Sou, Murphy. Satisfeito? A questão aqui não sou eu. A questão é o patrão aí. — Disse, apontando para mim.
— De fato. Mas... não acho que ele seja gay. — Disse Murphy, me avaliando. Revirei os olhos.
— Também não! A questão, é que ele gosta de desafios, coisas novas. — Raffa falou, chamando minha atenção. — E Cássio é assim: desafiador, não abaixa a cabeça para ninguém, então... quando ele desafiou Grego, ele deve ter ficado impressionado, já que ninguém faz ou é maluco de fazer isso. Incluindo o tapa que Cássio te deu na frente do baile todo. Se fosse outro ou até mesmo uma mulher, já estaria morto. Você chegou a apontar a arma para ele, mas não atirou. De alguma forma, seu subconsciente pediu para deixá-lo vivo. Porque mesmo ele tendo uma arma na cabeça, ele continuou te desafiando e não abaixou a cabeça em nenhum momento. Entende o que eu tô' falando? — Eu realmente estava boquiaberto com as palavras do Raffa. Ele podia ser psicólogo, é bom nisso.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Dono Do Morro (ROMANCE GAY)
Romance"- Eu não posso amá-lo, eu sei que vou sofrer! Ele é perigoso, é um assassino, droga! Ele é o Dono do Morro!" "- Não sei o que infernos está acontecendo comigo, ele é só um estrangeiro, filhinho de papai. Porra, eu não sou gay, mas como ele consegu...