💋 - - - - - CAPÍTULO VINTE E NOVE - - - - - 💋

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🌟 || É demais para mim || 🌟

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🌟 || É demais para mim || 🌟

Gregório Del Rey

Suspiro, puxando todo o ar possível e o soltando em seguida. Era impossível não sentir a presença de Cássio e a forma como ele observava a tudo.

Resolvi me acalmar e fazer aquilo o mais rápido possível. Esperei Bobby acordar, o que não demorou nem um minuto para isso após a pancada.

— Olha, eu realmente não pensei que logo você poderia ser tão burro ao ponto de me trair dessa forma. O que infernos você queria com isso?! — Exclamo, sentindo novamente a raiva dominar todo o meu sangue.

— EU QUERIA VOCÊ LONGE DELE! — Gritou, me deixando confuso. — Porque desde do momento em que Cássio chegou no morro, eu me apaixonei instantaneamente por ele, mas ele nem sequer me olhava. — Disse, o que me deixou surpreso e irritado. Olhei para Cássio, vendo o mesmo de olhos arregalados, também surpreso pela confissão. — É sempre assim. Você é sempre a atenção de tudo e de todos! Porque todas as pessoas que eu já amei, você é que se envolvia com elas! E eu estou farto disso! Eu preferia ver Cássio morto ao ver ele com você! — Dito isso, eu não esperei nenhum segundo a mais e desferi um soco em seu nariz, certamente quebrando pelo barulho que fez.

— Ah, sim? Pois adivinha, Cássio está vivo como bem pode ver, e sabe do melhor? — Me aproximo de seu ouvido. — Ele é tudo de bom, em todos os sentidos, especialmente na cama. — sussurro, provocando e vendo ele surtar. Ri comigo mesmo e puxei o carrinho com aqueles divertidos brinquedos. Peguei uma das caixas que Victor havia deixado na porta da casa de Cássio e abri, vendo aquele rato podre e degolado. Era realmente nojento e estava fedendo. — De quem foi essa ideia genial? — pergunto, e olho para Victor. — foi sua?

— Não, amor. Eu só ficava encarregado de deixar lá. Nunca vi o que tinha dentro. — Disse, com um tom inocente e doentio, como quem realmente precisava de ajuda psiquiatra. Parece que eu estava falando com uma criança.

— Bobby? — Insinuo e ele revira os olhos.

— É, fui eu. E daí? — Eu sorri, macabro. Calcei as luvas de couro negra e peguei a cabeça do animal na mão.

— Aposto que você tem gostos alimentares exóticos, não é? O que acha de experimentar isso aqui? — Questiono, vendo ele me olhar aterrorizado. Me aproximo dele, apertando suas bochechas e o obrigando a abrir a boca, enquanto ele tentava se livrar inutilmente. Enfiei a cabeça do rato na boca dele e cobri sua boca com minha mão, o obrigando a engolir. Vi por canto de olho Cássio virando o rosto ao presenciar a cena. E realmente, aquilo não era para qualquer estômago.

Logo em seguida, Bobby vomitou em si mesmo, pálido e nada bem. Era assim que eu queria.

Peguei uma adaga pequena e brinquei com ela entre meus dedos, logo em seguida formando um corte profundo do seu peito até o seu umbigo. Ele gritava alto, chorando e pedindo para parar, o que só me incentivava a continuar. Com as mãos mesmo, eu comecei a abrir o corte recém feito, enquanto ele gritava cada vez mais alto. Mas ninguém iria ouví-lo daqui debaixo. E se ouvir, pouco me importa.

Coloquei todos aqueles animais mortos que ele havia mandando o Victor enviar para Cássio e enfiei tudo dentro de si, para logo em seguida, eu pegar um pontinho de ácido sulfúrico e jogar sobre si, corroendo sua carne, até ele não aguentar de tanta dor e desmaiar. Sorri sozinho com o resultado. Até peguei leve com ele. Paga garantir que ele não iria acordar, passei a faca na garganta dele, o cortando e deixando ele se engasgar com o próprio sangue.

Olho para Victor, vendo o mesmo com uma cara assustada, amedrontado. Me aproximei dele, o mesmo abaixou a cabeça.

— Eu não vou fazer nada com você, Victor. — Falo e ele me encara, sem entender.

— Não vai?

— Não. Mas precisa me prometer algo. — Ele balança a cabeça positivamente.

— Qualquer coisa!

— Eu vou te mandar para uma clínica psiquiátrica, onde vão cuidar de você. Mas precisa me prometer que não irá fugir e muito menos tentar machucar Cássio novamente, entendeu? — Ele suspirou, triste. Mas acabou concordando.

— Se é assim que você quer. Tudo bem... Mas saiba que eu sempre vou te amar. Para sempre! E só estou concordando porque eu faço tudo por você! — Diz e eu assenti. Só então lembrei que Cássio ainda estava ali. Olho para ele, vendo o mesmo perplexo na cadeira, com a mão cobrindo a boca e as lágrimas molhando seu rosto. Suas mãos tremiam, olhando fixamente para o corpo de Bobby. Merda!

— Cássio... — Chamo, mas ele não me ouve, e permanece estático, tremendo muito.

— Desculpa... eu não consigo... — Murmurou e então saiu correndo para fora.

— CÁSSIO! — Grito, mas ele me ignora. — Porra! — Corro atrás dele, fechando a porta antes. E eu acabei não conseguindo alcançá-lo a tempo. Ele entrou dentro de sua casa, trancando a porta e não me deixando entrar. — Cássio! Eu avisei que não queria você ali! Por que é tão teimoso?! Cássio! Abre esta porta agora! — Ele não me respondeu. Então resolvi deixar ele esfriar a cabeça e retornei para a minha casa, com o coração na mão.

— Hey, maninho! Tudo bem? — Amanda chegou em casa alguns minutos depois. Agora que estava fazendo faculdade, não parava mais em casa e vivia dormindo na casa de amigas, isso é o que ela diz, mas tenho lá as minhas dúvidas. — Pelo visto, está tudo péssimo, não é? — ela comentou, sentando na minha perna esquerda e observando meu rosto, fazendo carinho em meus cabelos, assim como nossa mãe fazia.

— Cássio assistiu a... eu torturando uma pessoa. — Falo e ela me olha surpresa.

— Ah, não... Sério? Você deixou? Sabe como ele é, Grego!

— Sim, mas ele estava irredutível! Ele queria porque queria ver aquilo e eu não podia fazer nada. Aí ele entrou em choque e agora não quer falar comigo. Eu não faço ideia do que ele está pensando agora, mas certamente não deve ser coisas boas. — Desabafo, realmente triste e irritado comigo mesmo.

— Oh, mano... Não se preocupe. Ele só precisa de um tempo para digerir tudo. Logo vocês irão se resolver.

O Dono Do Morro (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora