💋 - - - - - CAPÍTULO OITO - - - - - 💋

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Capítulo Especial!

🌟 || Nossa entrega || 🌟

Gregório Del Rey

O mundo parecia ter parado naquele exato momento. E eu realmente custei a acreditar que aquilo estava, de fato, acontecendo. Nunca em toda a minha vida eu havia tocado em um homem, e em tão pouco tempo de chegada, esse americano me desafiou de uma maneira que até então desacredito. E no entanto, ali estávamos. Ambos entregues ao prazer.

E, porra! Era tão gostoso ouví-lo gemer e xingar em inglês, que a cada instante eu sentia ficar mais duro. Seus cabelos loiros estavam em uma bagunça completa, assim como os meus. Suas mãos apertavam meus ombros com força, deixando um rastro vermelho de suas unhas, me arrancando gemidos de dor e prazer.

Não havia calma, não havia tranquilidade. Nosso sexo estava intenso, selvagem, incontrolável, como se fosse a nossa primeira vez e isso ainda fosse algo novo. Bem... talvez seja.

Eu nunca transei com um homem, e ele claramente nunca havia se envolvido com um favelado. Bem, pensar nisso agora é realmente excitante.

Oh, yeah... Oh, my God...! — Cássio gemia baixinho ao meu ouvido, de olhos fechados, a respiração pesada e seu corpo sendo dominado por mim, enquanto o mantinha prensado contra aquela árvore, metendo fundo em sua entrada, querendo o máximo de seu corpo e desejando inconscientemente que aquele momento não acabasse nunca. E dependendo de mim, não acabaria ali.

Senti o corpo de Cássio tremer, e sabia que ele estava chegando em seu limite. Sua mão tentou alcançar seu membro, mas eu o impedi, prendendo seus pulsos contra a grande árvore e sustentando seu corpo com meus quadris.

— Oh... Grego... please... — Implorou. Eu sorri, maldoso.

— Você vai gozar sem se tocar, baby... — Murmuro ao seu ouvido, e ele gemeu em resposta, jogando a cabeça para trás. Sua boca convidativa estava entreaberta. Meu olhar se deixou cair em seus lábios avermelhados, tão sedentos...

E logo tomo sua boca na minha, iniciando um beijo quente e cheio de malícia. Soltei seus pulsos, agora puxando seu couro cabeludo, controlando seus movimentos. Desci meus lábios para seu pescoço pálido, deixando ali a minha marca, enquanto tinha o prazer de ouvir seus gemidos gostosos e que tanto me excitam.

— Grego... e-eu vou... — Ele gemeu, não conseguindo terminar de falar, e sujando nossas barrigas e peito com seu gozo. Eu sorri, agora pegando seu pau, o masturbando, fazendo ele soltar seus últimos vestígios de gozo, e logo eu o acompanhei, jorrando dentro dele, apoiando minha testa em seu ombro, sentindo meu corpo estremecer com a força do orgasmo.

Nossos gemidos eram altos e ecoou por todo o bosque, até então, vazio. E minutos depois, eu saio de dentro dele, espelindo um último gemido nosso. Precisei segurar Cássio para que ele não caísse, e sorri com isso, sabendo que ele estava daquele jeito por minha causa.

— Hm... eu... estou cansado. — Cássio murmurou, fechando os olhos. Sorri, tirando alguns fios rebeldes e molhados de suor da sua testa, tendo a bela visão do seu rosto adormecido. Me vesti e logo em seguida vesti Cássio, o carregando em meus braços até o carro e indo para minha casa, onde o deitei em minha cama. Tomei um banho e deitei ao seu lado, o trazendo para meu peito, onde adormeci rapidamente.

O final desta noite realmente foi diferente do que eu havia planejado. Na minha cabeça não acabaríamos dormindo juntos, mas... depois de tudo, acho que vale à pena.

🌟 || Meu segredo || 🌟

Raffa Duncan

Minha cabeça rodava por conta da quantidade de álcool ingerida por mim. Minhas pernas tropeçavam uma na outra, me obrigando a me apoiar em qualquer coisa para não cair, até o momento que sinto alguém pegar meu braço e apoiá-lo em seu pescoço. Forço minha visão para reconhecer a figura que estava me carregando para Deus sabe aonde.

Murphy.

Era ele.

O maldito que nunca me notou. Okay, ele é hetero e eu sou apenas um amigo para ele , mas dane-se! Ninguém manda no próprio coração, e eu realmente acreditei que esse dia nunca ia chegar para mim, mas chegou, e estou fodidamente apaixonado pelo meu amigo hetero que não está nem aí para mim. Que sorte eu tenho!

— Chega! Acho que bebemos demais. — Consigo entender um pouco do que Murphy falava enquanto me arrastava pelo morro, sustentando meu corpo, já que eu não tinha força nas minhas próprias pernas.

— Eu amo você...! — Murmuro algo que nem eu mesmo consigo entender, mas Murphy estancou, me deixando cair na terra molhada, o que me fez resmungar de dor.

— Droga! Desculpa. — Ele me levantou novamente, tirando a sujeira da minha roupa, o que não adiantou muito. — Você está louco, só pode! Eu avisei para não beber tanto.

— Eu não estou louco! — Resmungo, me sentindo como uma criança que está levando sermão. — Eu amo você e pronto!

— Claro que me ama, você é meu amigo. — Disse, indiferente. Eu bufei.

— Te amo como homem, droga! — Faço birra, tropeçando nos meus próprios pés e quase caindo, mas Murphy me segurou a tempo, se equilibrando para não cair junto.

— Você está idêntico a uma criança, porra! Já disse o quanto fica insuportável quando bebe?! — Ele me jogou contra uma parede, me fazendo gemer pela dor, se abaixou pegando minhas pernas e me jogando contra seu ombro, me deixando mais enjoado do que já estava. Então ele voltou a andar.

— Mur... estou ficando enjoado... — Tapo minha boca com minhas mãos, tentando não vomitar.

— Se vomitar nas minhas costas, eu descarrego minha arma no teu rabo! — Não deveria, mas ouvir aquilo me excitou.

— Melhor descarregar outra coisa... — Murmuro, ele não me respondeu e apenas seguiu para onde imagino ser a casa dele. Acabei apagando no caminho.

O Dono Do Morro (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora