🌟 || Tudo entrando nos eixos ||🌟
Cássio McKinney
— Você está brincando, né? — Grego se sentou na cama rapidamente, me olhando de forma irritada.
— Não... Foi alguns minutos antes de você me trazer aqui e... fazer toda aquela surpresa. — Falo, um tanto quanto triste. Eu almejei tanto por querer voltar para meu mundo de luxos e vida boa, que agora que consegui, eu já não sei se eu quero.
— E... você vai voltar? — Perguntou, hesitante.
— Eu pedi um tempo para ele. Tenho muita coisa que comecei aqui e não posso parar simplesmente porque meu pai quer que eu volte. Eu já iniciei minha faculdade na cidade, tem o problema da adoção da Olivia... bem... agora eu não posso ir. Mas... um dia eu terei que voltar, Grego. Lá é a minha casa, entende? — Acaricio sua barba, ele suspira, pondo sua mão sobre a minha a levando para seus lábios, onde deixou dois beijos.
— Entendo... Então você vai esperar terminar a faculdade, pelo menos?
— Sim... meu pai não gostou muito da ideia, mas ele já me fez parar a minha faculdade de Psicologia, não pode me fazer parar outra novamente. Se não, desse jeito eu não irei me formar nunca. — Ri do meu próprio comentário, e Grego sorriu fraco.
— Bom... isso significa que ainda tenho mais 4 anos para eu me aproveitar de você e desse seu corpo. — Brincou, começando a subir sobre o meu corpo e me beijando deliciosamente.
— Então vai romper comigo quando eu for embora? — Pergunto e ele sorrir.
— Quem disse que você vai embora? — O olho confuso, mas gostando daquela conversa. — Você é meu, Cássio. Nem que eu tenha que competir com o seu pai para te manter comigo. Somente meu, entendeu? — Sussurrou tudo ao meu ouvido, me deixando arrepiado da cabeça aos pés. E confesso ter gostado desse lado meio possessivo dele. Era bom saber que minha ida iria lhe afetar, era bom saber que eu não era só mais um e que ele planejava prolongar isso por muito mais que 4 anos.
— Eu te amo, Grego. — Era a primeira vez que dizia que o amava com todas as letras, e ele passou alguns segundos estático, depois sorriu doce, acariciando meu rosto e em seguida meus cabelos.
— Eu também te amo, Cássio. Até mais do que eu gostaria. — Diz e me beija fortemente, sedento. E mais uma vez nos atracamos naquela cama, onde eu me sentia a cada minuto realizado e bem comigo mesmo. Pois agora eu tinha incontáveis motivos para viver, agora eu tinha a minha missão aqui na terra: amar, cuidar e saber compreender, independente das situações atuais.
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.[Alguns meses depois...]
— O senhor só precisa assinar aqui. — A juíza falou, me deixando estático por alguns segundos. Nem posso acreditar que isso estava realmente acontecendo. Peguei a caneta, um pouco trêmulo, li as condições e assinei. A mulher baixinha e gordinha sorriu, gentil. — Agora você é oficialmente o responsável por Olivia Margareth. Não nos decepcione, senhor McKinney. — Disse e eu sorri, quase chorando de tanta emoção.
— Não! Não vou decepcionar. Muito obrigado mesmo, senhora! — Ela sorrir para mim.
— Não me agradeça. Apesar da sua situação, provou que pode cuidar muito bem da menina, sem contar, que foi o único que teve compaixão com ela. É um gesto muito bonito e que deveria se repetir mais. De qualquer forma, cuide bem dela, sim?
— Com toda a certeza! Muito obrigado por tudo, senhora. — Beijo as mãos dela e saio dali com os documentos em mãos, provando que agora eu tinha, aos olhos da justiça, a guarda da Olivia. Fiquei tão feliz para dar a notícia que resolvi passar em um shopping e comprar vários brinquedos e roupas para ela. Eu já havia falado sobre a adoção com o meu pai, ele hesitou no início, mas disse que serviria para eu deixar de ser tão irresponsável. Eu não vejo por esse lado, não faço nada de errado, e nem mato pessoas. Então sou um anjo.
— Oli? — Chamo por ela, assim que chego em casa. Eu estava cheio de sacola e I primeiro que me recebeu foi Simon, todo entusiasmado e com uma bolinha de morder na boca. Logo em seguida, Olivia apareceu correndo com as pantufas de bichinho nos pés. Depois que eu comprei para ela, ela não larga mais.
— Oi, Cássio! — Ela pulou em meus braços, como sempre fazia quando eu chegava em casa. Era realmente bom sentir isso. Um sentimento de paz e gratidão.
— Oi, pequena. Adivinha o que eu trouxe para você. — Ela me olha curiosa e animada.
— Hm... Uma nova pantufa? — Questionou e eu ri. Ela realmente amou as pantufas.
— Hm... não. Toma. — Entrego as seis sacolas. Três de roupas e calçados e três só de brinquedos. Os olhinhos dela brilhavam e eu automaticamente sorri. — Hey... eu tenho outra coisa para você. — ela me olhou novamente animada e curiosa.
— O quê?
— Sabe o que é isso? — Mostro os documentos da adoção, mesmo sabendo que ela não saberia me responder o que seria aquilo. E como esperado, ela balançou a cabeça em negativa. — Isso aqui, é a prova de que agora eu tenho a sua guarda legalmente. — Falo e após alguns segundos em choque, ela abre um largo sorriso, as lágrimas caindo pelo rosto de felicidade. E aquilo quase me fez chorar também. Ela novamente me abraçou, chorando por saber que agora ela não estaria sozinha. Simon, com ciúmes, pulou em cima da gente, querendo carinho também. Rimos e o enchemos de beijos e abraços. Eu não poderia estar mais feliz.
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O Dono Do Morro (ROMANCE GAY)
Romance"- Eu não posso amá-lo, eu sei que vou sofrer! Ele é perigoso, é um assassino, droga! Ele é o Dono do Morro!" "- Não sei o que infernos está acontecendo comigo, ele é só um estrangeiro, filhinho de papai. Porra, eu não sou gay, mas como ele consegu...