O Dono Do Morro (ROMANCE GAY)

💋 - - - - - CAPÍTULO NOVE - - - - - 💋

🌟 || Entre tapas e beijos || 🌟

Cássio McKinney

Meu corpo parecia ter sido trocado enquanto eu dormia. Fazia um bom tempo que eu não transava, que a sensação que recebia é de que havia sido a minha primeira vez, e... fuck! Eu ainda não acredito que cedi para um criminoso! E me odeio mais ainda por achar isso tudo tão... excitante. No fundo, eu até cheguei a cogitar que tudo não passara de um sonho erótico, mas a dor em minhas nádegas e as marcas nítidas em meu corpo não me deixa mentir.

Realmente aconteceu.

Finalmente abro meus olhos, vendo que estou em um lugar diferente e que não conheço. Mas é bonito e luxuoso. Olho para a varanda do quarto, vendo logo do outro lado a minha casa, então, eu estou no quarto do Grego...

OH, SHIT! EU ESTOU NO QUARTO DO GREGO!!!

É, talvez eu tenha me exaltado um pouquinho... Me levanto rapidamente, e logo me arrependo pela dor em minha bunda se fazer presente ao ponto de me fazer resmungar. Lembro vagamente do Grego ainda ter conseguido uma segunda rodada comigo em sua cama, no meio da noite. É, ele não é nada carinhoso e eu desejei tanto encontrar alguém assim, mas não que essa pessoa fosse um criminoso e dono do morro. Isso é o que me deixa com um pé atrás.

Me forço a levantar da cama e enrolo o lençol em minha cintura, já que eu estava completamente nu. Ninguém estava no quarto, então, planejei tomar um banho e...

— SE VOCÊ PENSA QUE VAI CASAR COM MEU IRMÃO ESTÁ MUITO....!! Cássio?! — Amanda invadiu o quarto com tudo, me assustando, mas parou ao notar que era eu e me olhou confusa. É nesses momentos que eu queria cavar um buraco e pôr minha cabeça dentro.

— Oi, Amanda...

— O que está fazendo aqui?

— Eu...

— Espera! — Ela grita, me interrompendo. — Não me diga que transou com o meu irmão.

— Então...

— ISSO É DEMAIS! — Ela me interrompe novamente, me deixando confuso. Pois pensei realmente que levaria um sermão.

— What? — Questiono confuso e ela sorrir, dando uma jogada em seus cabelos e vindo em minha direção, abraçando meus ombros como se fosse me contar um segredo.

— Agora, aquela puta interesseira vai quebrar a cara quando souber que foi trocada por um homem! Um homem lindo e gostoso, vamos combinar.

— N-não... m-mais eu e o Grego não estamos... — Ela me interrompe novamente.

— Sem essa bobinho! — Deu um tapa leve em meu braço e riu. — TODOS VÃO SABER! Eu sabia que um dia meu irmão ia cair na perdição de transar com um homem. E de primeira já pega um estrangeiro. Olha que safado!... — Ela falava sem parar, e eu não conseguia dizer nada, porque na real ela sempre me interrompia. Oh, my God... Help me, please...

— Amanda! — Falo mais alto, esperando que ela me ouça. Ela parou de falar e me olhou risonha.

— Pois não?

— Eu não estou namorando com o Grego. Nós só...

— Transaram e resolveram manter isso entre quatro paredes? Nem pensar! Onde está ele?

— Eu... não sei. — Falo baixo, lembrando desse pequeno detalhe. Amanda me olhou espantada e de boca aberta.

— Não acredito que ele bancou o cafajeste e não acordou com você! Que cachorro! Eu vou bater uma palavrinha com ele. Bom... quando eu achá-lo. Com licença, e... sinta-se à vontade. — Insinuou, mandando um tchauzinho e saindo do quarto. Bufo, revirando os olhos e seguindo para o banheiro tomando um banho realmente revigorante. Acabei por não encontrar minha roupa, o que foi muito estranho. Então me dei ao luxo de procurar algo no closet do Grego. As roupas dele não combinavam muito comigo, mas dane-se. Vesti uma camisa social preta e uma calça de moletom de mesma cor. Não ficou tão ruim... Eu acho. Dou uma arrumada rápida em meus cabelos e saio do quarto, não sabendo bem para onde ir, já que eu não estava acordado quando fui trazido até aqui.

— Senhor? — Me assusto quando uma senhora aparece, me olhando confusa. Ótimo!

— Ah... oi... Hã... A senhora por acaso sabe onde está o Grego? — Ela sorriu, meiga.

— Oh, o senhor deve ser o Cássio, correto? O senhor Gregório está na área de lazer, te aguardando. — Disse. Agradeci e pedi que me mostrasse onde ficava, e gentilmente ela me levou até ele, onde o encontrei nadando na piscina, como um profissional. Por que tem que ser tão lindo? E por que tem que ser um criminoso?

— Grego... — Chamo e ele me olha, nadando até a beirada e passando a mão no rosto, tirando o excesso de água. Seu sorriso estava iluminado, assim como seu olhar batendo em minha direção.

— Finalmente acordou! Dormiu bem? — Insinuou, com um sorrisinho malicioso. Com toda certeza eu fiquei mais vermelho que um tomate naquele exato momento.

— Hm... sim.

— Que bom! Venha aqui. — Chamou, eu me aproximei, sentado na beirada da piscina, de frente para ele e cruzando as pernas, estilo índio. Grego estava somente de sunga preta, e segurou minhas mãos, beijando-as delicadamente, um lado que eu não conhecia dele. Era a primeira vez que o via ser tão carinhoso e isso realmente me assustava, porque na real eu não o conheço direito, ainda não sei do que ele é capaz, tenho medo de me envolver em uma relação como essa e acabar me dando muito mal por isso.

— O que tudo isso significa? — Questiono, e ele me olha confuso.

— Do que está falando, baby?

— De nós, Grego! De tudo que aconteceu e ainda está acontecendo. Eu não quero me iludir, não quero me entregar por completo e acabar quebrando a cara. Diga de uma vez o que realmente quer de mim! — Desabafo e o vejo suspirar. Ele se aproxima, abraçando minha cintura, mesmo estando molhado, não me importei. Ele ergueu o corpo um pouco e me deu um beijo rápido em meus lábios.

— Eu não vou mentir, eu sinto... atração por você, algo que nunca senti antes, Cássio. Humph... Eu não sou gay, entende?

— No entanto, transou comigo. O que isso significa então?

— Cássio... — Ele suspira e me olha. — eu não quero que se distancie de mim. Você me atrai, eu te quero todo o tempo, então... não me pressione. Eu não sei o que sinto realmente por você, eu só sei que eu te quero aqui, onde eu possa te ver e te tocar. — Ele falava calmo e sincero. Fiquei calado, não entendo ao certo o que ele queria dizer, mas parte de mim também o queria próximo, como uma necessidade que não pode ser deixada de lado.

— Shit! Eu odeio você! Droga, eu odeio muito você! — Exclamo, descendo para dentro da piscina com roupa e tudo e atacando seus lábios com os meus. Grego riu, e me agarrou fortemente, retribuindo ao beijo intenso e impuro.

Em segundos, eu já estava nu pela segunda vez, enquanto Grego fazia o que sabia fazer de melhor: me foder com força e precisão. E realmente não me importei se alguém poderia chegar ou nos ver. Era um sentimento maior, um desejo sôfrego e desesperado. E eu estou ciente de que estou muito fodido me entregando dessa forma.

Mas quer saber? Dane-se!