💋 - - - - - CAPÍTULO TRINTA E UM - - - - - 💋

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Ah, eu tô muito inspirada hoje 😂😉

🌟 || Tenho meus motivos || 🌟

Raffa Duncan

Acordei com uma tremenda dor de cabeça, e é claro que nem mesmo uma ressaca me fez esquecer o quanto a minha noite tinha sido um completo desastre. Olho em volta, ficando confuso ao ver que estava em um quarto, aparentemente de hotel, uma cama grande e muito confortável. Eu não estava reclamando de estar naquele conforto, eu só não sabia como eu tinha ido parar ali.

— Finalmente acordou... — Ouço uma voz familiar. Olho para o lado, vendo Murphy entrar no quarto com uma bandeja de café da manhã. Aquilo só serviu para me deixar ainda mais confuso.

— Onde eu estou? Que horas são? — Pergunto, perdido. Tento levantar, mas meu corpo grita de dor e Murphy se aproxima rapidamente, me obrigando a deitar de volta.

— Olha, eu não sei como eu mesmo não matei você! O que se passou na sua cabeça quando resolveu ficar a noite toda na chuva jogado no meio da rua?! Sabe-se lá Deus o que poderia ter te acontecido se eu não tivesse te encontrado antes. — Brigou me deixando um pouco envergonhado pelo o que eu fiz.

— Eu estava chateado... Você me irritou. — Murmuro, fazendo bico.

— Eu também fiquei irritado. Você gritou para todo mundo que transamos. O que infernos deu em você?

— Eu estava sob pressão, você estava me entristecendo com suas palavras. Acabei soltando o que eu pensava. Afinal, essa é sua qualidade, saber perfeitamente machucar os outros. — Resmungo, cruzando os braços e olhando para qualquer lugar que não fosse ele. Ouço ele suspirar e logo sentar ao meu lado na cama.

— Olha para mim, Raffa. — Ele pede, mas continuo encarando a janela envidraçada. Sinto seus dedos tocar meu queixo e me forçar a olhar para ele. — Não faço de propósito. Eu tenho... meus motivos. Não posso me envolver com outro homem.

— E por que não? — Questiono, no automático. Ele molhou seus lábios com a língua, pensativo.

— Minha mãe não... aceitaria. Ela está muito doente, Raffa. A cada dia a situação é mais crítica. Eu não sei mais o que fazer. Os médicos não me dão mais esperança e... eu tento fazer da vida dela a melhor possível. Então... se ela descobrir que sou gay ou trabalho para o Grego, ela... não suportaria, entende? É por isso que eu... tento te afastar. Para o bem dela.

— Eu... eu não sabia. — Murmuro, agora preocupado. Ele passava por tudo isso e nunca me disse nada.

— Tudo bem. Não tinha como você saber.

— Então... por que me ajudou? Não precisa ficar longe de mim?

— Eu preciso... Mas não consigo. — Ele acariciou meu rosto, delicadamente. — Eu... me sinto um monstro a cada vez que te faço chorar. Me perdoa, Raffa. Juro que não é por mal. Não quero te ver sofrer. Eu só... não sei como lidar com tudo isso. — Suspiro, sentindo meu coração bater mais rápido. E, timidamente, levo minha mão para seu rosto, acariciando sua barba.

— Ninguém precisa saber... — Falo e ele me encara rapidamente.

— Está dizendo para esconder nosso... relacionamento? — Eu sorri, subindo rapidamente em seu colo.

O Dono Do Morro (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora