💋 - - - - - CAPÍTULO TRÊS - - - - - 💋

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🌟 || Dia Cansativo || 🌟

— Meu filho, de onde você tirou tanto dinheiro?! — Mamãe questionou, enquanto os homens descarregavam os imóveis e levavam até meu quarto. Comprei computador, TV de última geração com Internet, poltronas, almofadas e jogos de cama com fios egípcios, quadros de pintores famosos, adesivos de parede, luminárias... entre outras coisas. Nada demais.

— Ah, mãe, eu tenho uma grana guardada no banco. Fica tranquila, okay? — Falo e ela revira os olhos. — Também comprei uma coisinha para a senhora. — falo e ela rapidamente abre um sorriso.

— O quê? — Vasculho minhas sacolas de compras até que encontro e entrego para ela: um belo vaso com orquídeas e um lindo vestido azul. Minha mãe tem um corpo maravilhoso, pode ser facilmente comparado com uma menina de 25 anos.

— Nossa, filho! Que lindo! Eu amei! Como sabe que eu gosto de orquídeas? — Indaga, olhando as flores e colocando no centro.

— Papai fala muito de você. Ele te conhece como ninguém. — Falo e ela me encara, parecendo ser pega de surpresa. É nítido o quanto esses dois ainda se amam, mas ambos são orgulhosos demais para admitir.

— Hm... de qualquer forma, obrigada. — Apenas sorri, e logo paguei aos entregadores que terminaram seu trabalho. Tirei a guia do Simon e o mesmo correu para meu quarto, se jogando sob minha cama. Folgado! Olhei em volta, caminhei até a varanda, empurrando as portas e abrindo as cortinas, deixando o quarto totalmente iluminado pelo sol mais fraco no fim de tarde. Tirei meu casaco e minha camisa, não queria sujar minha roupa de tinta. Esvaziei meu quarto, tirei tudo de dentro e cobri o piso com papelão. Da varanda, pude observar aquele tal Grego. A casa dele era de frente para a minha, e pelo visto, nosso quarto era no mesmo andar, pois eu podia vê-lo muito bem na varanda, fumando um cigarro. Ele não era feio, pelo contrário, era muito bonito, e eu tinha uma certa queda por homens tatuados, mas o cara exalava perigo e decidi que não queria esse problema na minha vida. Comecei a pintar a parede que ficaria minha cama de preto, minha cor favorita. Depois fui colando com cuidado o adesivo de uma grande árvore sem folhas, com apenas galhos secos, típico daquelas que aparecem em filmes de terror. E, merda, meu grande problema é ser muito perfeccionista, então, um centímetro fora do lugar já fico me coçando todo.

Perto da varanda, com a parede ao lado da minha cama, porém, um pouquinho mais a frente, deixei branca mesmo, e fui pregando com a furadeira, as prateleiras de vidro, uma abaixo da outra, no total eram cinco. Arrumei meus livros ali e alguns DVDs de música que amo ouvir nos meus momentos livres. É, eu amo dançar sozinho em meu quarto, mas ninguém precisa ficar sabendo disso, né?

Puxei as poltronas vermelhas e brancas, duas de cada cor e arrumei próximo da varanda, colocando o baixo centro de madeira rústica no meio, com um vaso de rosas brancas (minhas favoritas) e algumas revistas da Playboy, de homens, claro. Olho em volta, e começo a pintar de vermelho a parede ao lado esquerdo da varanda, deixando aquele cantinho mais descontraído e bonito. Colei adesivos de bolinhas coloridas, de vários tamanhos diferenciados na parede vermelha, que super combinou. Resolvi colocar música para me animar, estava começando a ficar cansado. O som improvisado iniciou com Downtown - Anitta. Eu amava essa cantora e meu gosto era bem eclético. Escuto de tudo.

Automaticamente me animei, dançando e decorando meu quarto ao mesmo tempo. Observei o que faltava. MEU DEUS, FALTAVA MUITA COISA! Suspiro e resolvo arrumar o cantinho de lazer do Simon. Como a varanda era grande e espaçosa, resolvi colocar lá a casinha dele na qual eu comprei e a cama vermelha própria para cachorros e bem grande, porque o Simon não é nada pequeno. Decorei com alguns vasos de orquídeas e comecei a pintar a casinha dele com vermelho e o teto branco mesmo. Sim, eu amo essa combinação das cores com o branco. Coloquei lá seus novos pratos que comprei em um Pet Shop e organizei seus brinquedos de borracha que ele tanto amava passar o tempo dentro da casinha, para não fazer bagunça.

O Dono Do Morro (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora