🌟 || Eu quero você || 🌟
Cássio McKinney
— Tudo certo, senhor McKinney. Suas aulas começam na próxima semana. — A diretora da Universidade McElroy diz, me entregando toda a papelada com os horários e as matérias na qual devo estudar. Eu estava ansioso e com um certo receio. Eu estava pensando seriamente em me mudar para a cidade. Procurar um apartamento bom e viver com Simon e Olivia enquanto eu não puder voltar para os EUA. Mas algo está me prendendo naquela favela e eu sei muito bem que não aceitei muito bem o fato de Grego e eu estarmos brigados. Mas ele falou com todas as letras de que eu não passei de uma diversão para ele, então... o melhor é aceitar e seguir em frente.
— Obrigado, senhora Gray. — Falo e ela sorrir, gentilmente, apertando minha mão.
— Eu que agradeço. Andei vendo suas notas e elas são excelentes! É sempre bom ter um aluno como você aqui na nossa instituição.
— Sim, obrigado mais uma vez. Até a próxima semana então.
— Até. — Saio da universidade e vejo Lúcio me esperando, encostado em sua moto na qual ele havia acabado de comprar e agora estava se achando o melhor motorista do mundo. Ele que havia me dado uma carona para cá.
— E então? Tudo certo? — Perguntou, curioso. Forjei uma expressão triste e logo vi ele me olhar apreensivo. Então gritei, pulando em cima dele, o abraçando.
— Eu consegui!!! Lúcio, eu consegui!!! — Grito, animado e ele começa a gritar e pular junto comigo.
— Eu sabia! Eles nunca recusam um ricasso. — Diz e eu o encaro. Ele ri. — Estou brincando. Você merece, maninho. Mas não deixa de ser verdade...
— Bom, agora eu preciso ir na delegacia. Eu quero resolver tudo direitinho para a adoção da Olivia. — Falo, voltando a ficar sério.
— Você sabe que não vai ser fácil, né? Principalmente porque... — Ele parou de falar, e eu o encarei.
— Por que o quê?
— Bom, você mora na favela. Não é um lugar seguro, ainda mais para uma criança. Além disso, você é solteiro e não tem casa própria, nem trabalha.
— Não me importa! Vou fazer o que for preciso para adotar a Olivia. Por favor, Lúcio, ao menos você não fique contra mim. — Peço e ele suspira, sorrindo.
— Eu vou te apoiar no que for, Cássio. Sabe disso. Mas só não quero que você crie tantas expectativas e no final as coisas não saem do jeito que você queria.
— Eu agradeço. Mas tenho certeza que vai dá tudo certo. Precisa dá.
— Você se encantou mesmo por ela, não foi? — Perguntou, sorrindo.
— Sim. Muito... Em tão pouco tempo eu... já me sinto responsável por ela, sabe? Como se ela realmente fizesse parte da minha família. Não sei se como filha ou como uma irmã ou alguém com quem eu me sinto na obrigação de proteger.
— Não conhecia esse seu lado tão caridoso. Mas continue assim, não estou reclamando. — Diz, o que me faz rir. Então seguimos para a delegacia, onde eu tive que explicar tudo umas mil vezes às autoridades e dizer que eu queria adotá-la. Eles foram bem sinceros, dizendo que na minha atual situação seria difícil a justiça permitir a adoção, mas como eu a encontrei na rua, sem pais ou parentes. Ele disse que poderiam abrir uma exceção para mim e permitir que eu a adotasse.
Ouvir tudo aquilo me deixou realmente feliz. Feliz e aliviado. Agora era só esperar o caso ser avaliado e eu poder fazer toda a burocracia para a adoção. Mal posso esperar!
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Triimm TriinrimSou tirado da minha zona de estudos quando ouço meu celular espernear sob a cama. Suspiro, tirando todos os livros e papéis que estavam apoiados em minha perna, os deixando sob a mesa do computador e me levanto, pegando o celular e atendendo.
— Alô?
— Oi, filho.
— Pai?!
Gregório Del Rey
— Sim, está tudo perfeito! Espero que ele goste. — Falo, um tanto quanto nervoso. Céus, meu coração só faltava sair pela boca. Eu realmente estava fazendo aquilo?
É, eu estava.
— Isso é realmente inusitado. Eu vou filmar para ter certeza de que está acontecendo. — Raffa comentou, já pegando sua câmera e filmando tudo, inclusive eu. A sala da minha casa havia virado um verdadeiro salão romântico. Cheio de balões com formatos de corações e frases como “Eu te amo” e “Me perdoa” espalhados pelo local. O piso ficou coberto por pétalas brancas e vermelhas e na mesa de centro havia dois buquês de flores e duas caixas de chocolate da melhor marca. Eu realmente havia pensado em tudo, menos em como eu ia começar a falar. Eu simplesmente não fazia a mínima ideia do que dizer, mas sei que cartinha prontas não seria uma opção. É muito chato e até anti-criativo. Então, resolvi que seria eu mesmo. Com minhas palavras. Acontece que até agora elas não apareceram.
E... Porra! Como eu estava nervoso!
Mas tudo bem, tudo vai ficar bem. Eu dei o tempo que Cássio precisava. Ele não queria me ver e eu aceitei isso. Acontece que nesse meio tempo, eu realmente percebi a burrada que iria fazer se deixasse ele se afastar de mim. Porque eu sinto com Cássio o que não sinto com mais ninguém. E é tão óbvio o quanto eu fiquei tão encantado quando ele chegou. Ficou impossível até mesmo disfarçar. Mas quem disse que eu queria disfarçar? Eu só pensei que esse tal de amor e um desejo protetor por outro alguém não existisse. Pensei que seria coisa da cabeça das pessoas. Mas não... Acabei embarcando nessa cilada e agora não tenho como sair. E eu não quero sair.
— Pronto! Já chamei e ele disse que vinha já. — Murphy apareceu, para meu alívio. — Ah, ele te xingou muito, se quer saber. — disse, o que me arrancou um sorriso. Já notei que os xingamentos dele era a forma de dizer que me amava, e eu gostava de pensar isso. Se for assim, então ele me ama muito.
— Olha, Grego, eu estou sem tempo para... — Cássio já entrou reclamando, mas parou de falar assim que viu tudo ao seu redor. Ele simplesmente estancou na porta, sem reação alguma.
— Preciso que me perdoe, Cássio. — Começo, indo até ele e segurando suas mãos macias, delicadamente. Ele olhou para mim, parecendo perdido e confuso.
— O-o que significa tudo isso? — Gaguejou, surpreso.
— Significa que eu fui um completo idiota com você, e que estou arrependido, porque só quando te perdi foi que eu percebi o quanto eu gosto de você, o quanto eu quero você. E sinceramente, não me importa o que os outros vão falar. Contanto que você sinta o mesmo que eu. Olha, eu realmente sou péssimo com as palavras e já deve ter percebido isso, mas... tenha a mais plena certeza de que nunca, jamais, eu fiz isso ou algo parecido por alguém. Eu amo você, Cássio.
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O Dono Do Morro (ROMANCE GAY)
Romance"- Eu não posso amá-lo, eu sei que vou sofrer! Ele é perigoso, é um assassino, droga! Ele é o Dono do Morro!" "- Não sei o que infernos está acontecendo comigo, ele é só um estrangeiro, filhinho de papai. Porra, eu não sou gay, mas como ele consegu...