Era uma manhã nublada. A floresta continha uma neblina incomum, que tornava a vista mais sombria quando uma mulher adentrou uma clareira trazendo com sigo, uma humana acorrentada. Não podia-se ver nada. Sozinha, com essa neblina, ela é um alvo fácil para qualquer predador local.
Havia um toco de madeira no centro onde a mulher é amarrada. Pelo seu olhar, ela está cansada, mas consegue perguntar, com uma voz inebriante de cansaço o por quê ela está ali.
— Você é a primeira grávida de uma menina que encontro. — A mulher pousa sua mão na barriga ainda plana da jovem que deveria conter entre 16 e 18 anos. A surpresa no olhar da jovem indica que nem mesmo ela sabia desta gravidez. Sua primeira gravidez de seu marido. — Eles.gostam de grávidas.
Mas o seu destino teria outro rumo.
Com sal, a mulher encapuzada de branco circula a clareira, ligando a linha diretamente ao centro, onde a jovem grávida encontra-se. Com uma faca, ela corta a mão da garota, fazendo seu sangue cair sobre o sal, manchando-o de vermelho.
Então ela espera, por horas até que o sol esquentasse o local, fazendo a neblina dissipar-se. Por mais horas o sol morre, dando origem a noite e a madrugada onde a neblina volta, ainda mais densa. E o ciclo se repete. A mulher ficou parada naquele ciclo, cortando a mão da grávida por três dias, esperando-o. Na manhã do terceiro dia, dentre as neblinas, uma sombra passa por eles, tão rápido que a humana quase nota.
Ele chegou…
O bater das enormes asas mudavam a neblina sobre o ar até mergulhar, aterrissando no chão com a perfeição e suavidade de quem cai de de joelhos de uma considerável altura sem machucar-se. As asas estavam parcialmente abertas, expondo sua gigantesca envergadura.
Nada de vê na neblina além de olhos intensamente iluminados e um par de asas até a silhueta de um homem ver-se presente. As asas fecham-se, novamente, formatado a neblina.
A ânsia de medo que a grávida passa a ter quando o ser caminha em direção as moças exala um odor específico. Isso o atraí.
Mas quando ele revela-se, não era um monstro, praga ou besta. É simplesmente um anjo.
Um homem de pele morena, cabelos curtos com as pontas esbranquiçada. Olhos intensamente verde belas asas gigantescas coberta de penugem branca. A ponta de cada uma de suas asas é levemente avermelhada e termina-se no negro. Ele não trajava nenhuma vestimenta além de uma calça negra. A beleza do ser era majestosa.
Ele parecia um guardião com as jóias guerreiro das histórias dos anjos protetores dos homens, enviados por seu Deus. Ele usa bracelete e anéis de ouro e uma tiara do mesmo conteúdo em sua testa. Sua beleza vai ficando ainda mais evidente quando ele aproxima-se.
Lindo. Um perfeito anjo do senhor que veio ao socorro das orações silenciosas da grávida.
— Demorou. — Em uma linguagem completamente desentendida pela mulher que, não apenas aparenta, mas é uma feiticeira.
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Fêmea Impura - Honra
WerewolfO mundo é cruel. Enquanto há seres que vivem e bebem em alegria, há aqueles que sofrem em desamparo. Cada povo tem sua própria tradição. Alimentam-se de carne humana e repudiam a espécie opressora que a humanidade é. Mas todos tem uma mesma fraqueza...