C A P Í T U L O 33

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     Era impressionante ter tamanha construção no gelo

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     Era impressionante ter tamanha construção no gelo. Mármore e gelo, esculpidos impecavelmente até formar uma palacio escondido dentre grandes moinho de neve. Dulce fora jogada no interior do castelo e forçada a andar até onde o líder encontrava-se.

      Olhos vermelhos…

      O grande urso é extremamente maior que ela. É maior que os demais. É amedrontador e encarava-a com um olhar curioso. O que uma humana estava fazendo ali? Como não estava congelada?

      Até mesmo a esfinge, quase de seu tamanho despertava sua curiosidade. Com suas enormes patas de leão, a enigmática criatura empurra Dulce para mais próximo do urso, impulsionando-a a falar.

— Desculpem nossa invasão…

— Não dei-lhe permissão para falar, insignificante criatura. — Esbanjando seu peso, ele desce os largos e altos degraus da escada de gelo cujo tamanho lembra as arenas de luta em certos reinos. Dulce estremeceu ao ver suas garras, cada uma de um tamanho maior que seu antebraço no chão. O grande urso eleva uma de suas patas, impulsionando o rosto da humana a olhá-lo — Como consegue sobreviver aqui?

— E-Eu não sei… — O urso bufa e pega Dulce em suas patas ao levantar-se impulsionando-se nas patas traseiras. A almofada de sua pata toca sua pele, avaliando a temperada. O urso a coloca de cabeça para baixo, deixando-a apavorada quando suas garras rasgam a vestimentas de suas costas, o meio mais fácil de ver cor da pele.

      Como um brinquedo ele a joga no ar, fazendo-a gritar e a pega com brutalidade, voltando a analisar sua temperatura. Suas garras fazem um corte proposital em sem ombro com intentenção que caia sangue. A gota de sangue sai do corpo, transformando-se em gelo tão frio que, ao encostar em sua pata, queima como e arde como ácido. O urso rosna e a larga no chão, cuidando de sua pata, evitando lambe-la. Morrerá se provar de seu sangue. Veneno puro como um ácido congelante.

     No chão, Dulce geme de dor e tenta tocar suas costas. Seu sangue já encontrava-se congelado com a baixa temperatura e fazia o músculo de suas costas arderem. Ela coça, quebrando o sangue que cai como pedras vermelhas no chão. O mesmo com suas lágrimas de dor. Rapidamente congelam e caí como pequeno gelo no chão.

Entendo. — Pergunta no idioma habitual de seu povo.  — O que querem aqui?

Conhecimento, óbvio. — Afirma a esfinge, de tempos em tempos movendo suas penas quebrando os gelos e se aquecendo-se.

Sobre a Fênix? — O urso quebra o sangue congelado de Dulce e olha para o ser ainda caído do chão. — Não… Vocês querem entender a profecia. Já que alguém, neste mundo é a raiz de uma nova era.

— Parece entender sobre o enigma. Com a chegada do cometa, estou sedenta por conhecimentos referente as criaturas que surgiram. — A esfinge olha para Dulce. — Quero mais. Muito mais!

Fêmea Impura - HonraOnde histórias criam vida. Descubra agora