O mundo é cruel. Enquanto há seres que vivem e bebem em alegria, há aqueles que sofrem em desamparo.
Cada povo tem sua própria tradição. Alimentam-se de carne humana e repudiam a espécie opressora que a humanidade é. Mas todos tem uma mesma fraqueza...
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As calaminades da feroz batalha ainda afeta a alcateia. Os feridos tiveram que retornar a alcateia em Hyfhyttus para maior segurança, onde muitos mais lhycans permanece em alerta.
Arthur ganhou uma grande cicatriz que corta sua sobrancelha até a bochecha. Logo depois prossegue no final do maxilar até o peito.
Nhycall perdeu oito criança e encontra-se inconfidente devido ao letal veneno da Fênix de Gelo.
Nhshley está morta…
Fhęnrz sofria o luto pesado da morte de sua predestinada companheira. Era de noite. Uma Lua Cheia quando ele encontrava-se na cama, encarando o teto. Estava mais magro. Não mais sorria ou fazia piadas. Estava tão frio quanto seu Alpha.
Uma companheira sempre será uma companheira mesmo que ambos se separem e encontrem outros. Mas uma predestinada é muito mais profundo. Ela entra em sua alma como nenhuma outra jamais sequer conseguiu ver. E quando ela se foi, é como se não tivesse mais motivos para viver.
Acabaria com tudo se isso o aliviasse da dor para poder enfim juntar-se a ela em Azhulla onde serão sempre livres. Contudo, ele ainda respira e seu coração bate. Não pode dizer que vive e sim, sobrevive. Uma parte dela ainda estava nesse mundo em formas de crianças.
Fhęnrz fará o que for para garantir a vida de seus filhos agora órfãos de mãe. Tão novos… Com quase dez anos e nem desmamaram.
Mas Fhęnrz quando não estava com eles, estava sozinho. Chorava por ela. Uivava por ela e apenas sobrevivia. Não era mais o mesmo e, provavelmente nunca mais será. Ela era sua alegria e motivo de viver.
E está morta…
Ele está morto. Seus olhos estão vermelhos pelas lágrimas que a tempo já secaram. Está magro e grandes olheiras permanecem em seu rosto. Está tão inerte a tudo a sua volta que não percebeu sua filha o chamando.
— Papai. — Não a ouvia. Só pensava em Nhshley. Dessa forma, a pequena pula sobre ele. — Papai!
E Fhęnrz rosna prensando-a contra a cama como um inimigo. Estava prestes a mata-la quando percebe quem é. Imediatamente ele afrouxa o aperto.
— Ah! Perdoe-me, pequena! — Ele a envolve em seus músculos em um abraço apertado. A menina idêntica a mãe aconchega-se no pai, assustada. — Perdão, meu amor. Perdão…
— P-Papai… — Depois de longos minutos, a menina finalmente consegue a atenção do pai. Seu irmão havia desaparecido.
Fhęnrz encara sua filha que estava a procura do irmão. Sempre fora apegada a ele e, apenas em ver seus olhos lacrimejando ele sabe que não é simplesmente mais uma brincadeira dos irmãos escondendo-se para outro caça-lo. O caçula realmente havia desaparecido.
