C A P Í T U L O 19

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     Mesmo com a manhã detubada de Dulce, a tarde seu estado parecia ter melhorado, todavia, Nevrah não a deixou

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     Mesmo com a manhã detubada de Dulce, a tarde seu estado parecia ter melhorado, todavia, Nevrah não a deixou. Ele ficou ao seu lado analisando-a e acariciando seu rosto até seus olhos cor de mel despertarem.

— Como se sente? — Suas palavras exalam uma certa preocupação que faz Dulce sentir-se acolhida. Ela olha para suas mãos.

— Bem. Obrigada. — Nevrah permaneceu analisando-a por mais algum tempo, querendo ter a certeza de que ela do bem estar de Dulce. Ele pegou em seu queixo e a fez olhar em seus olhos.

       Nevrah só tinha aparência similar aos de um humano, mas está linda de ser um. Seus olhos são grandes e verdes, tal como sua íris e pupila levemente achatada. O verde brilha permitindo Dulce ver seu próprio reflexo tímido enquanto ele analisa cada feição de seu rosto suave.

— Tem certeza? — Dulce pode sentir seu hálito. Não é ruim como os de muitos homens. Quase a faz lembrar-se de terra molhada em um dia nublado.

     Dulce encara seus lábios abrirem em um leve sorriso. Pela primeira vez ela repara no formato de seus dentes. Seus quatro dentes dianteiro são normais, todavia, o quinto é afiado, mais que o normal. Não são grandes, mas são afiados. O quarto dente dianteiro também parece discretamente afiado. Esses dentes lembra os de um predador.

     Mas Dulce não sente-se ameaçada. Pelo ao contrário, ela sente-se tão atraída pelo ser que só nota estar observando-o quando ele pronuncia, num sussurro:

— O que foi? — Ela desvia o olhar, constrangida. Nevrah amplia seu sorriso e levanta-se do chão, atraindo a atenção da humana. — Vem. Está na hora de comer.

      Dulce anima-se com a informação e levanta-se, permitindo que Nevrah o pegue no colo e se lance no ar, sobrevoando o ar até a terra mais próxima onde ele a coloca no chão, novamente cambaleante. Ele segue em frente, subindo escadas e passando por pontes onde Dulce tinha um claro medo de cair.

     Mas tudo foi compensado quando Dulce tem a mais bela visão que seus olhos processaram. Sobre o precipício, ela podia ver o mar em sua extensão com o sol em seu horizonte. Havia dois pilares de pedra branca cujo topo havia a moldura de asas de anjo.

     A brisa do mar batia em seus cabelos dando sensação de liberdade e paz. Como se nada pudesse atingi-la. Como se ela pudesse voar.

— Gostou? — Ela olha para Nevrah e assente tímida.

— É lindo. — Durante seu sono, Nevrah planejava trazê-la aqui, sobre a paz da brisa do oceano. Sua única preocupação era o ar rarefeito da altura em que encontram-se, mas Dulce parecia não sentir.

      Ela comeu novas fatias de carne em silêncio, observando o mar que tanto a acalmava sem perceber os seres que alimentavam-se de um homem não muito longe dali. Ela comeu sobre o olhar de Nevrah e parecia insatisfeita quando a carne acabou. Ainda queria mais. Muito mais.

Fêmea Impura - HonraOnde histórias criam vida. Descubra agora