C A P Í T U L O 38

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     É ele! Dulce tem certeza que o Arcanjo a sua frente é o Titã

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     É ele! Dulce tem certeza que o Arcanjo a sua frente é o Titã. A Fênix.

      Não é um pássaro de fogo. Não há uma transformação. Aprendeu no templo que apenas alguns seres mudam de forma. A Fênix esconde-se sob a pele de um Arcanjo que lidera ocultamente no conselho. Ele sabe de seu poder. Sempre soube. Foi ele quem mandou Dulce para aquelas terras. Mas ninguém sabe quem ele é. Qual dos cinco imperadores Arcanjos é o líder máximo?

      E agora Dulce sabia quem é. Ele estava em sua frente, sério, impassível e amedrontador com seu grande e musculoso porte. Seus olhos de águia são de um vermelho intenso. Um vermelho sangue que parece analisar toda sua alma, desvendando o mais profundo de seus mistérios.

      Dulce acolhe-se na parede e lágrimas saem de seus olhos. A temperatura dentro do quarto aumentando. Ele exala calor. A água próximo a ele começa a borbulhar liberando vapor. Dulce não afeta-se pela temperatura, mas sente seu poder e treme quando ele quando, em passos precisos, o Arcanjo aproxima-se. 

— P-Por favor… — Dulce contém seu choro em um soluço — N-Não machuque-me.

— Por que eu machucaria-a? — Ele para em frente a ela, encarando-a com seu olhar intimidador. Suas asas abrem-se  quando ele abaixa-se, ainda autoritário em sua frente.

      Dulce não respondeu. Uma lágrima caiu de seus olhos e foi evaporada quando o homem tocou sua pele, causando eletricidade por todo o seu corpo frio, sem causar dano. Ele é quente. Como um sol. Parece haver um sol dentro de sua alma, cujo calor é liberado conforme sua vontade. Ele é muito mais quente que sua mão. O chão está aquecendo-se apenas por ele estar sob nele.

Nevrah a machucou? — Dulce arregala os olhos. Suas pupilas contraem-se com suas palavras. Ela treme sob o sorriso irônico do homem e desvia de seu toque. Ele levanta uma sobrancelha em repreensão. Ele quer uma resposta.

— S-Sim.

— Oh anjinha! — Ele acaricia seu rosto em um consolo que a assusta. Mais lágrimas caem de seus olhos, mas são evaporada. — Não deveria temer… Não deveria chorar…

     O Arcanjo analisa seu rosto. Dulce não faz idéia do que ele pensa. Ele simplesmente é impassível. Não mostra sentimentos em sua face e, no momento, seu único interesse é observar a face assustada da humana.

— O que você viu? — Dulce fixa seu olhar surpresa. Demorou pares de segundos até que ela entendesse que a Fênix referia-se ao sonho.

— V-Você…

— Faça a pergunta. — Dulce olha-o desentendido. — Você deseja respostas. Faça a pergunta.

— C-Como pode estar vivo? — Havia-se passado mais do que milênios após a batalha. Mesmo que Dulce soubesse quem sobreviveu, ninguém viveria tanto.

Fêmea Impura - HonraOnde histórias criam vida. Descubra agora