C A P Í T U L O 50

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     O som comum da madrugada é algo agradável de ouvir-se

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     O som comum da madrugada é algo agradável de ouvir-se. O frio arrepia sua pele e a faz encolher-se na cama. Faz tanto tempo que ela não dorme sem uma dor, devido ao peso de sua barriga. Mas agora… a única coisa que a desperta é aquele som agudo e calmo. Uma tosse manhosa que a tempos vem sonhando.

      Henna abre os olhos. Sua primeira reação é tocar sua barriga. Não havia nada. Ele senta na cama e geme de dor.

Shh… Calma, meu amor. — Rômulo aproxima-se, atencioso. Acalmando a companheira que passa a relembrar dos últimos acontecimentos, ela sente o travesseiro confortável. — Precisa descansar.

Meus filhotes! — Era gestante de gêmeos. Tinha certeza. Rômulo a acalmou com um beijo na testa. — Onde estão?

Não fique nervosa, amor. — Ele senta ao seu lado, calmo. Henna está ansiosa, mas fica calma sobre o toque de seu companheiro. Ela quer saber dos pequenos.

Quero meus filhotes… — Implora. Um som distante chama sua atenção. Ela dobra todo o corpo para olhar atrás da cama e se arrepender. Sua intimidade arde e desesperadamente ela volta ao normal.

Calma, amor. — Ele ajuda ela aconchegar-se na cama.

     Rômulo beija seus lábios e levanta-se. Henna, curiosa tenta ver algo, mas a dor impede. Logo Rômulo retorna com um moinho de cobertor branco. Henna fica inquieta, ansiosa e rapidamente estende os braços.

      Seus olhos incendeia com a cor da íris se sua loba. Ela lacrimeja ao ver o ser pequeno e frágil no tecido. A pele tão delicada, rosada. Quase sem cabelo e olhos fechados.

É uma menina. — Uma filha. Linda, perfeita. Uma lágrima desce pelos olhos de Henna quando ela vê a linda neném mexer o nariz e espirrar. Ela remexe-se no tecido, agora acordada embora seus olhos não tenham abertos. Seguida pelo instinto de mãe, a lhycan aproxima a criança de seu seio e observa ela atrair-se. Rômulo não interfere. Mantém respeito pelo momento único até ver os lábios da filhote no bico do seio, mamando. Ele então afirma: — É a única que tivemos.

Como única?! — Henna olha-o nervosa. Já perdeu uma ninhada inteira e tem certeza de estar grávida de gêmeos. Ela lembra-se de ter dado a luz a mais de um filho.

      Rômulo aproxima-se tentando manter a calma.

É a única menina da ninhada. A caçula. — Ele a tranquiliza com um sorriso. Um som similar chama atenção mais atrás. Henna fica aliviada e observa Rômulo levantar-se. — Acordou garotão?! — O Bhetta volta com um novo bebê no colo. Ele apresenta a mãe. — O segundo mais velho.

      Diferente da menina, esse era parecia mais agitado. Era maior e muito parecido com a pequena que mamava sem pressa. É como se ela tivesse o mundo para isso. Henna acolhe-o, não aceitando ajuda alguma ao aconchegar-se dois filhotes em seu braços. O segundo seio não tarda a ser ocupado. O bebê é mais guloso.

Fêmea Impura - HonraOnde histórias criam vida. Descubra agora