Serpente vermelha…
Nhycall colocou o Supremo em uma caçada de uma criatura venosa com mais de 10 metros de comprimento. Apenas mais uma caçada de Hyfhyttus…
É fim de tarde quando Drogo abaixou-se próximo a uma árvore analisando o conteúdo pegajoso. Ele não toca devido a saliência ácida que faz o tronco apodrecer, contudo, ele aproxima-se o suficiente para sentir o cheiro único e característico.
Veneno…
A criatura é escorregadia devido às suas escamas serem constantemente umedecida com veneno. Os machos tendem a enrolar-se nas árvores marcando a raiz com o veneno e o cheiro de suas glândulas de odor. As fêmeas, maiores e mais perigosas, seguem o odor mais forte para acasalar. Os filhotes devem ficar com o pai, pois ele quem alimenta.
Mas ovário, quem tem é apenas a fêmea. Nhycall quer os ovário e agora Drogo deve caçar. Quando mais rápido melhor. Sua mulher descansa em seus aposentos enquanto ele, na profundeza da floresta, rastreia um predador.
Um som na mata atrai seu olhar. Nada mais do que um pequeno mosquito de quatro centímetros. Logo a fera volta a perseguir a serpente, adentrando cada vez mais no pântano úmido.
Ele escorrega pela terra úmida até a base da pedreira, onde abaixar-se sorrateiro. Mais a frente, ele vê as poças de água e lama, não muito fundo, mas onde abriga algumas lesmas engolindo um infeliz que caiu em seu ninho e indicando que está quase no interior do pântano.
O lhycan não levanta. Não deseja chamar a atenção das crianças e iniciar uma luta. Se uma daquelas lesmas subirem nele, irá cobrir até às genitais. Três, tampam ele. E mesmo que sejam consideradas lemas, conseguem engolir partes humanoides facilmente. Uma criança naquele lugar, mesmo sendo um lhycan, é um bônus de refeição para esses seres insistentes e pegajosos em sua comida.
Sem interesse em ter uma lesma tentando engolir sua perna pelo pé, ele esgueirou-se até uma elevação maior. Silencioso como uma fera, ele gruda suas garras na rocha e observa o borbulhar abaixo. Constatando que ninguém irá perturbá-lo, ele escala o rochedo. Como um ser que com conhece os perigos de sua terra natal, ele avalia cada raiz ou pedra que usa para manter-se na rocha até o topo.
Do outro lado, não há nada além do outro lado do pântano, onde mais criaturas peçonhentas descansam na margem enquanto ao meio — o real perigo — ficam alguns dos crocodilo que Rômulo teve que lutar para conseguir suprir o desejo de grávida de sua companheira. Drogo nada mais está do que em cima de um muro íngreme e escorregadio.
Como uma fera, ele equilibra-se e passa levemente pela pedra, agarrando-a em sua mão e pés como um macaco numa árvore. Todavia os joelhos agachado para manter o equilíbrio favorecido pela mutação em suas costas. Aí fim, ele pula para uma outra pedra e depara-se com um ninho de ovos negros. Ele decide sair antes que a mãe decida brigar pela cria que ainda não nasceu.
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Fêmea Impura - Honra
WerewolfO mundo é cruel. Enquanto há seres que vivem e bebem em alegria, há aqueles que sofrem em desamparo. Cada povo tem sua própria tradição. Alimentam-se de carne humana e repudiam a espécie opressora que a humanidade é. Mas todos tem uma mesma fraqueza...