C A P Í T U L O 88

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     Manhosa… É algo que pode facilmente definir Nhycall tempos após horas submetida a dominância de seu homem

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     Manhosa… É algo que pode facilmente definir Nhycall tempos após horas submetida a dominância de seu homem. Já era noite e o sono ainda a dominava. Ela não é como Drogo. Aguenta-lo tem suas consequências que inclui grande cansaço.

     O Alpha já estava acordado. Refletia sobre a reunião. Foi convocado por ele, no entanto, ele jamais perderia tempo com humanos. Era a primeira vez que eles o viram, graças a Nhycall. Quem faria a reunião seria estrategistas de Rômulo. Sequer algum dos Bhettas perderia tempo com humano, no entanto, sua mulher decidiu sair do conforto para atendê-los.

     E agora, tempos depois, paga o preço nos braços fortes de seu companheiro.

     Ela não pode dizer que odiou. Talvez tenha feito de propósito para provocar o libido selvagem de seu homem. Mas não seria tão descuidada a esse ponto, contudo, amou o dia que teve.

     Completamente satisfeita, ela dorme com um sorriso meigo. Suas bochechas estão rosadas e seus cabelos caindo como cascatas por suas costas nuas. Ela dormindo no peito de seu companheiro, ouvindo sua pulsação e aconchegada ao corpo masculino. Drogo sendo maior, consegue confortá-la.

     Ele passa seus braços pelo corpo nu de sua amada e firma-se na cintura. As nádegas estão cobertas pelo tecido da cama e sua outra mão acaricia seu cabelo. Ela espreguiça-se muitas vezes, expõe as áreas vulneráveis de seu corpo e acentua suas curvas até abrir seus olhos. Estão em um verde marinho, cheio de sentimentos. Tantas emoções que expressa por ela e por seu amado.

     Feliz, satisfeita e realizada, porém com sono. Ela sente tanto sono que puxa os tecidos para aquecê-la e cobre-se até a cabeça, como um filhote fugindo da luz. Mas Nhycall simplesmente é manhosa. Quase não há luminosidade no quarto, exceto por uma pequena fogueira na lareira.

     Já Drogo senta beirada da cama. Depois de bons momentos de sexo, é de esperar que esteja nu. Apenas ouro marca seu pulso e bíceps. O frescor da noite é bem vinda para até sua virilha exposta. Ele passa a mão entre os cabelos negros e estava prestes a levantar quando a fêmea carente pressiona seu leve corpo ao dele.

     Os finos e brancos braços ao redor de seu pescoço não são uma ameaça, assim como a cabeça na curva do pescoço. Ela não quer que ele deixe a cama. Contudo, foi escolha dela não aproveitar a noite passada com ele.

     Drogo não diz nada. Apenas inclina-se pensativo sobre suas perdas e a situação de Rômulo. Se ele não tiver um filhote capaz de sucedê-lo, espera-se que um de seus sobrinhos passa. Ou outro homem irá tomar seu lugar. Em tempos de guerra, sem habilidades hereditárias pode ser um problema.

     Mesmo alguns de seus filhotes, quando adulto, pode suceder Rômulo. Essas pestes que estão tempo de mais sem supervisão devido o pai ter roubado a mãe deles.

     O instinto protetor força a checá-los antes de suas atividades como Supremo. Não pode levá-los a floresta, embora saiba que precisa. Não quando o ataque foi tão próximo e talvez estejam sendo vigiados. Contudo, uma semana depois, foram levados de volta à caverna ao qual saíram.

Fêmea Impura - HonraOnde histórias criam vida. Descubra agora