C A P Í T U L O 36

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— Tudo bem? — Fharlley pergunta para Ella, que mais e mais demonstra cansaço por andar por quilômetros desde que a alguma noite caiu

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— Tudo bem? — Fharlley pergunta para Ella, que mais e mais demonstra cansaço por andar por quilômetros desde que a alguma noite caiu. Hisppo são nômades e, a princípio, Ella estava agitada. Animada ao sair do castelo e vagar com a alcateia pela floresta, embora sentindo solitária sem sua amiga.

      Mas a alcateia nunca parava. Continuava seu rumo, saindo do território marcado por seu Alpha e entrando em uma área de perigo. Ela continuou andando, acompanhando os lobos, não apenas por três noites inteiras mas por dois dias. Quando o amanhecer do terceiro dia surgiu, a atenção dos lhycans, inclusive de Dylan voltaram-se para a única mulher da alcateia. Estava tão cansada que não conseguiu sustentar o próprio peso nas pernas.

      Fharlley a pegou em seus braços e a encostou na árvore mais próxima, acariciando seu rosto e checando seu estado físico. Mas logo ele afastou-se em sinal de respeito quando Dylan avançou contra ele em um rosnado de ameaça.

      Fharlley não arriscaria um confronto contra seu Alpha.

      Imponente e dominante, mostrando sua ferocidade em um olhar impiedoso que faz todos afastarem-se, ele abaixa-se até a altura de Ella, vendo-a tomar fôlego.

A um rio a três quilômetros daqui. — Ele consegue sentir a umidade que vem do lago, tal com o cheiro de terra molhada em sua direção. — Vão. Pegue água e cacem algum animal. — Ele olha para Fharlley. — Partiremos em uma horas.

       Os lhycans logo começam a seguir suas ordens, assumindo a forma de lobo e correndo em direção ao rio, levando com sigo, um cantil de água. Fharlley uiva, notificando até os mais distantes batedores que pararam de andar. O restante aproveita para repor suas energias.

— Não está acostumada a percorrer longos percursos. — Dylan encara o fundo de seus olhos e não resiste a ousadia de tocar sua pele, sentindo-se. — Tire um cochilo. Não iremos parar até atravessar o rio.

— O-Onde estamos indo? — Pergunta timidamente. Seu Alpha encara os humanos escravos acorrentados, encontrando em situação muito pior que Ella. Ele encara mais perdidamente a princesa.

— Atrás de mulheres. — Afirma e retira-se.

      Uma Hisppo consegue caminhar por cinco noites e cinco dias antes de sentir necessidade de descansar. Ella não. A lhycan não está acostumada a percorrer longas distâncias. Ficou acomodada no castelo desde que nasceu e provavelmente nunca viajou a não ser de cavalo ou carruagem. Dylan aproveitaria a ocasião de descaso para observar um melhor percurso a um reino humano mais próximo onde, talvez possa encontrar uma mulher já que de putas para foder, estão cheio. 

      Ella observa Dylan encostado sobre uma árvore com braços cruzados e de olhos fechados. Suas vestimentas não mudaram. O mesmo modelo de bota e a calça negra que costuma usar. Mas em seu sinto, havia algumas armas feita majestosamente bem sobre com o punho enfeitado com os dentes de predador. Em seu abdômen há as mesmas pinturas de antes, feita com tinta pegajosa e preta. Mas ele escondia seu corpo com uma capa negra. Ella só podia ver algo quando ele se movimentasse ou ficasse em uma posição em que ocorre uma abertura já capa, expondo seus músculos.

Fêmea Impura - HonraOnde histórias criam vida. Descubra agora