C A P Í T U L O 03

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     Nem mesmo um chacoalhar permite que a enorme loba branca desperte

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     Nem mesmo um chacoalhar permite que a enorme loba branca desperte. Era muito bom dormir até a hora que desejasse ao ponto de acordar cambaleante e desatenta devido a preguiça que ela tenta espantar ao esticar seu corpo. Ela olha para suas enormes patas negras enquanto sente seus ossos estalando depois de um bom dia de sono.

     O pôr do sol na pedreira ao lado da cachoeira costuma ser uma das mais belas vistas. Ela poderia morar o pequeno buraco que se forma dentre as formações rochosas. Embora pequeno, deu-lhe um excelente dia de sono e mesmo faminta, Arya sentiu-se confortável.

      Porém sua antiga alcatéia a acharia facilidade nesta região. Mesmo ela conseguindo escapar por exatas duas semanas e mantendo-se livre, esgueirando-se sem parar entre as árvores, roubando, tentando aprender e sobreviver, ela sabe que sua antiga alcatéia está perto. Não é a primeira vez que eles quase a capturam…

      Arya não consegue entender como chegou tão longe. Está magra, extremamente faminta e com um ferimento em sua pata causada por caçadores humanos. Em nenhum momento ela voltou a sua forma humana, pois sente-se mais segura em sua forma lupina. Exceto quando tinha que passar por buracos fechados entre pedras para esconder-se e dormir como um pequeno animal indefeso.

     Mas uma loba de seu tamanho, na a altura de uma mulher adulta e um comprimento equivalente a altura de um homem, por mais magra e desnutrida que esteja, chama atenção. Ela ainda se lembra de seu primeiro encontro com humanos a três dias. Eram cinco homens adultos e armados. Andavam cautelosos e silenciosamente entre os arbustos e árvores.

     Arya deveria ter fugido. Seu instinto pediu que ela fugisse, mas o cheiro dos humanos não representava perigo. Era até… atraente. Parecia mais uma caça em potencial do que uma ameaça. Arya cogitou a ideia de atacá-los já que estava faminta, porém, a incrível semelhança dos humanos com a forma homidhea de seu povo a fez exitar. Era seu primeiro encontro com humanos e ela estava curiosa sobre seu comportamento.

     A estranha linguagem deles a deixava mais curiosa sobre o que sussurravam para si. Ela adoraria saber o que significa "cuidado" e "devagar" que falavam uns para os outros enquanto tentavam manter-se em silêncio. Um odor familiar de sangue cercava os homens e isso apenas atraia a inocente loba, que escondia-se a uma certa distância observando-os. 

Fêmea Impura - HonraOnde histórias criam vida. Descubra agora