Nhycall recuperou a consciência.
Muito rápido para uma Ômega, mas está acordada.
É tudo que Nhyara precisa saber. Seria obrigada a comer a própria carne até o despertar da Ômega. Agora a ausência do Supremo fazia sentido.
Ele estava cuidando dela…
Nhyara condena um fato irrefutável em relação ao Supremo e isso a consome, dia após dia. Ele não entra por aquela sela a três dias, deixando-a definhar sem água ou comida. Suas necessidades são feitas na roupa que um dia era de nobreza. Ela está fedendo como uma humana.
Nhyara tem nojo de olhar para si mesma cada vez que volta a consciência. O ar arde ao passar por suas narinas devido ao forte odor. Sua cabeça dói, lateja e mal sente seus pulsos, todos cicatrizados e marcados. Como seres da lua, a escuridão é sua casa. Contudo, o lugar é tão claro e quente quanto ser exposta ao sol do deserto.
Sua pele está sensível. Sua mão quase está sendo queimada pela proximidade das tochas quando ela ouve passos. São calmos, sem pressa alguma e nenhuma intenção de passar desperdício. Nhyara suspira com a dor em sua cabeça quando a pesada porta de aço é aberta.
Uma silhueta masculina é exposta de forma deformada pela sua visão turva. Um fraco sorriso surgiu em seus lábios ao acreditar que ele tinha voltado.
Contudo, Drogo não tinha intenção de deixar o conforto de sua banheira e, muito menos a presença de sua companheira.
Nhycall podia comparar-se a uma criança com as espumas da banheira. Era a primeira vez que via algo tão espumoso devido a seiva de certas árvores de Hyfhyttus. Havia espuma em seu cabelo, no rosto e ele continuava a brincar.
Ela ergue sua mão no ar, segurando o grande volume branco e sopra. A espuma voa com facilidade e a Ômega só percebe o percurso que tomou quando recebe um rosnado.
Ela poderia ficar com medo daquele rosto sério e o olhar frio. Contudo, aquela espuma em seu cabelos negro, escorrendo pela lateral do seu rosto a faz rir. A primeira risada completamente despreocupada de o homem irá ou não, atacá-la.
Uma completa falta de respeito!
Abusada…
A risada não morre nem mesmo quando as pesadas mãos do Alpha apertavam sua cintura e ela sente o robusto corpo de seu Supremo junto ao dela. Ela suspirou quando sua beleza masculina a embriagou e, mesmo hesitante, ela levanta sua mão. Os cabelos negros completamente bagunçado são parcialmente ajeitado quando ela retira a espuma.
Seu coração disparou quando os dedos caíram sobre o rosto rígido de sua face insensível. Mas ele nada fez quando sua mão tirou a espuma de sua pele e tocou sua barba áspera.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Fêmea Impura - Honra
WerewolfO mundo é cruel. Enquanto há seres que vivem e bebem em alegria, há aqueles que sofrem em desamparo. Cada povo tem sua própria tradição. Alimentam-se de carne humana e repudiam a espécie opressora que a humanidade é. Mas todos tem uma mesma fraqueza...