C A P Í T U L O 13

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     Dulce não sabia o que pensar e o que fazer

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     Dulce não sabia o que pensar e o que fazer. Mas sabia que não iria conseguir fugir quando o homem a agarrou, pegou-a no colo, abriu suas asas e lançou voo deixando para trás apenas uma ventania. O grito da mulher foi estridente ao ponto de facilmente incomodar os homens que o seguiam, passando pelas árvores onde o bater de asas faz a neve cair. Dulce encolheu-se ao homem sentindo o vento forte em si.

     O medo era tanto que, em nenhum momento Dulce abriu os olhos. Tinha medo de cair e encolheu-se nos braços do homem conforme sentia que ia subindo. Com a cabeça próximo de de seu pescoço, ela inalou seu cheiro. Era metálico, como sangue, mas também lembrava terra molhada durante a chuva. Os braços dele eram firmes em torno de si e seu voo era firme e calmo.

     Dulce abriu os olhos a tempo de ver as nuvens extremamente próximas de si, como uma parede densa neblina escura e amedrontadora. O homem para, bate suas asas tão forte que faz o ar abrir caminho entre as nuvens, aos quais ele passa, permitindo aos olhos de Dulce ter a melhor das visões nas estrelas daquele céu negro.

     O homem dobra no ar e segue em direção ao pico das montanhas planando acima das nuvens totalmente estável. Dulce não vê para onde segue. O ar da altitude é denso e facilmente seca seus olhos. Ela sente dificuldade de respirar quando ele passa pelas montanhas, seguindo em uma direção desconhecida. Ela tosse com a gravidade, chamando atenção do ser que a carrega. Ela torna encolher-se com intenção de facilitar sua respiração.

     E assim ela permanece, por minutos, talvez horas até que uma escuridão ainda mais forte engolisse-os, juntamente com um calor repentino. Quando Dulce abriu os olhos, não viu nada. Tudo estava escuro e o único ponto de luz era os olhos do homem que a carregava. Um verde abacate intenso que brilhava no escuro. Dulce pode observar mais atentamente seus olhos, incluindo sua pupila levemente achatada, como os de um falcão ou os de uma águia.

     A escuridão logo se foi quando, em uma curva repentina, eles saíram da caverna, revelando uma civilização no alto de uma montanha íngreme com cinco picos. O homem seguiu para um desses picos, que antes pareciam fino, todavia, conforme ele avança, vai revelando o quão grossos são. Havia uma buraco no interior dessa formação. Ele seguia em direção a esse buraco, antes de desviar e lançar a humana enorme rocha fria, ao lado e embaixo do buraco. Havia uma única árvore no local.

      Dulce, com dor pelo impacto afasta-se quando vê os homens com asas aterrisando em torno de si e o homem ao qual carregava-a manobrar-se no ar antes de cair de joelhos em sua frente, exibindo a gigantesca envergadura de sua asa. Ele a encara.

     Todos, curiosos, aproximam-se dela. Mas os olhos verdes rosna, não como Ella uma vez rosnou, mas ele rosna, como um felino ou uma espécie de ave. Todos logo afastam-se permitindo que o homem possa analisá-la com calma.

     Dulce tenta afastar-se, mas está encurralada pela rocha. E o homem está próximo dela, analisando-a com o olhar. Ele nota em suas roupas. Vestimentas humanas que faz seu povo querer alimentar-se de sua carne, todavia cheirava a diversos animais. Ele não importar-se da mulher estar assustada quando leva sua mão até sua cintura, e levemente aperta. De forma descarada, ele olha para o volume de seus seios e leva sua mão livre até eles, apertando-os. Dulce fica tão perplexa que não reage. Sua surpresa logo aumenta quando ele a vira de lado, checando seu quadril, também volumoso. Ele também aperta, fazendo-a gritar em surpresa.

Fêmea Impura - HonraOnde histórias criam vida. Descubra agora