C A P Í T U L O 15

31.9K 3.2K 1.2K
                                    

     Dulce abria seus olhos aos poucos quando notou que Nevrah a observava

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

     Dulce abria seus olhos aos poucos quando notou que Nevrah a observava. Ela estava sonolenta. Parecia ter saído de uma hibernação e teria facilmente voltado a dormir de o arcanjo não o pegasse em seus braços.

      Ela não questiona quando ele a leva em direção a beirada da caverna mas agarra-se a ele quando lança seu corpo contra o ar, ganhando altitude. Dulce fecha os olhos quando Nevrah sobrevoa o ar em direção ao chão e não desgruda dele mesmo quando ele aterrissa. Ele a coloca cambaleante no chão.

      Ela cai no chão, tonta e enjoada com o voo.

      Nevrah, atrás de si espera que sua humana se recupere, antes de caminhar até ela e levantá-la. Ele não diz mais nada e segue em direção aos ladrilhos de pedra pela floresta à sua frente. Dulce o acompanha, apreensiva, na recua quando os ladrilhos levam a uma ponte natural de pedra.

      Havia uma cachoeira ao lado que umedecia a pedra. Dulce facilmente imagina-se passando, escorregando e caindo mas pedras pontiagudas abaixo. Nevrah passa sem muitas dificuldade e espera a humana, aparentando impaciência.

      Por fim, Dulce decide acompanhá-lo, ficando ao máximo no centro e torcendo para que ele não continue até que ela o alcance. Ele tem asas e sabe voar. A humana, por outro lado, mal consegue andar devido a altitude. Mas ele tem paciência em esperar-lá e atravessa a ponte ao seu ritmo até chegar a um outro ladrilho de pedras que a levou até algumas piscinas de águas termais.

      Dulce reconhece o local. Foi em uma dessas piscinas que o anjo havia banhado-a antes de ficar doente. Ela exitou ao continuar mas voltar pela ponte de pedra parecia uma ideia pior. 

— Dispa-se. — Suas elegantes vestimentas de princesa agora não passavam de trapos que fediam, mas era é sua única roupa.

— Para um… banho? — Seu olhar cai sobre os homens que rodeavam a piscina mais acima. Pareciam banhar-se.

— Algo contra?

— Não é maio… — Maio era o mês em que Dulce costumava banhar-se devido ao tempo mais favorecido. Naquele ano, ela havia tomado dois banhos contado com o que o anjo havia dando-lhe. Ele pretendia mesmo dar-lhe um terceiro, ainda mais no final do ano?

      O arcanjo franziu seu seio e respirou fundo.

— Não vou repetir. — Ele é severo em sua voz.

     Dulce leva sua mão até o tecido de seus ombros, mas não tira sua vestimenta. Nevrah nota em suas bochechas corando com ao olhar tímida para ele e para os homens que a olhavam. O arcanjo aproximou-se dela tampando a visão dos homens, mas esperando. Dulce desceu sua primeira vestimenta, expondo seus seios. Timidamente ela tenta escondê-los. Nevrah não permite. Ele coloca novamente sua roupa e decide levá-la a outro lugar ao ver as axilas da humana.

      Ele desce uma escadaria circular de pedra, também umedecia pelo vapor da cachoeira e das piscinas termais. Dulce o acompanha fixando sua mão na rocha, principalmente quando ela chega até a altura da neblina densa que forma a nuvem.

Fêmea Impura - HonraOnde histórias criam vida. Descubra agora