Tão bom…
Tão gostoso…
O clima está frio, escuro. O som de chuva da a impressão de uma noite sombria. Há tudo para Nhycall sentir-se sozinha e abandonada.
Sempre sentiu isso. Mas agora está grávida e tudo poderia ser pior. Uma noite ruim, sensível e tristonha.
Mas não é…
Ela abre os olhos para observar as cortinas da varanda aberta a chuva entrando forte com a ventania. Há trovoadas que sempre assustaram-na e da a impressão de perigo.
Mas ela está protegida…
Os fortes braços robustos ao redor do seu corpo a faz sentir-se protegida. O peso do homem sobre si aquece seu corpo e a respiração calma de um predador em repouso proporciona uma das melhores sensações que a Ômega já sentiu.
Drogo está junto a ela, abraçada ao seu corpo e dormindo. Ele nunca havia ficado assim após o acasalasamento. Na verdade, nem no acasalasamento. Nesta temporada os homens não dormem. É a primeira vez que Nhycall sente-o dormindo de forma tão intima a ele.
Sua mão está abaixo de seu seio, na curva que carrega todo o peso de seu antebraço e bicpis. De fato, não é leve. É essa massa muscular que da a sensação única de proteção enquanto o peito nú do Alpha é sentido por suas costas. Já o outro braço passa por debaixo do travesseiro e permite que os ouvidos sensíveis de Nhycall escute o som de sua respiração. Calma, silênciosa e perigosa.
A lhycan sorri com esse único ato e começa a acariciar a região de seu útero. Em sua barriga, há prováveis oito filhotes que começaram a mover-se. Os primeiros chutes. Sua maior curiosidade é saber se são meninos ou meninas.
Ela emocionou-se e lágrimas saíram de seus olhos. Por outro lado, Drogo, em nenhum momento mostrou afeto, felicidade, empatia ou sentimento. Os olhos continuavam frios, insensíveis e sombrios relembrando-a do perigo que ele é. Mas por outro lado, seu toque era cuidadoso, gentil e, até mesmo, sutil.
Nhycall mal lembra-se de como adormeceu e como o Supremo está abraçado a ela. Contudo, ela gosta. É bom sentir essa semana do corpo junto ao dela, protetor e possessivo.
— Deveria estar dormindo. — Ela ouve a voz do Alpha em sua nuca e todo seu corpo responde ao ficar tenso. Sua voz é predatório, fria e, até mesmo, ameaçadora com seu tom rouco e dominante.
Ela sente vontade de correr. Mas controla-se como se tivesse nas garras do Alpha.
— V-Você não vai sair? — Drogo sempre sai da cama ao anoitecer e, na primeira hora da noite não está mais no quarto. A julgar pelo céu escuro, já a anoitecer a algum tempo.
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Fêmea Impura - Honra
WerewolfO mundo é cruel. Enquanto há seres que vivem e bebem em alegria, há aqueles que sofrem em desamparo. Cada povo tem sua própria tradição. Alimentam-se de carne humana e repudiam a espécie opressora que a humanidade é. Mas todos tem uma mesma fraqueza...