O dia amanheceu com uma luz peculiar. O dia estava quente até mesmo onde deveria estar frio. Muitos incomodaram-se com a energia emanada pelo sol, mas não tardou a normalizar-se. Dulce despertou quando o frio retornou para normalizar a temperatura.
Seu corpo estava preguiçoso. Dulce cochilou e acordou diversas vezes até que seu corpo finalmente começasse a sentir-se dolorido. Mesmo com o conforto de um calor peculiar, não tardou até que Dulce abrisse seus olhos e se assustasse com o que estava abraçando.
Sua reação acordou Nevrah que nada fez além de abrir seus olhos e encarar a reação surpresa da mulher que logo cobriu sua nudez. O arcanjo sorriu.
— Não há nada que eu já não tenha visto, humana. — Ele apoia sua cabeça em um de seus braços e fecha os olhos. Uma manta cobria suas genitais, todavia, seu estado físico indicava o que havia acontecido.
Dulce sentia seu sexo arder e incomodar-se. Suas pernas estavam um tanto dolorida e havia marcas por todo seu corpo como prova do que havia acontecido. Seus batimentos cardíacos aumentam em um certo desespero. Parecia que tudo era uma mentira. Teria que ser…
— V-Você… Eu. A-A ge-gente… — Ela estava com sede. Sua bocas ardia e ela sentia um gosto ácido.
O mesmo gosto que sentiu quando Nevrah a beijou e, entre seus intensos movimentos mordiscou seus lábios aos quais foram cortados. Ela quase pode revivenciar seu gemido rouco após provar seu sangue.
— Transamos? O que tem de mais? — Dulce sentiu-se insultada. Ele havia tirado sua virgindade e não importava-se com isso? Ela não era casada com ele. Ela estava desonrada.
Nevrah abriu seus olhos e olhou para Dulce. Havia lágrimas em seus olhos aos quais fizeram Nevrah sentar-se na cama. Ela esquivou-se de seus primeiros toques mas não conseguiu evitar que ele a deitasse na cama, permanecendo em cima dela. Dulce estapeou e chorou. Ela agora era impura. Ela não esperou um casamento com seu noivo. Ela sucumbiu ao desejo e entregou-se. Ela pecou severamente. Seus pais teria vergonha caso estivesse viva.
Ela consolou-se no tecido onde perdeu sua pureza e honra. Ela não importou-se com o toque de Nevrah em seu cabelo. Era incomum aquele comportamento. O arcanjo não entendia sua reação né achava patético. Mas não expressou-se. Ele estava curioso e pensava no dia anterior.
Não havia novidade alguma transar com uma humana. Ele já havia praticado relações sexuais com várias de suas escravas antes de Dulce e voltaria a tais atos sem qualquer problema. Mas suas especulações o impedem. A humana não é comum.
— Ah… — Nevrah suspira ao separar-se de Dulce olhar para si mesmo. Ele estava sujo. Sua cama estava suja. Dulce havia sujado-o com o sangue de sua menstruação. O cheiro estava um tanto incômodo as suas narinas. Dulce olhou de relance para ele. — Veja o que fez.
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Fêmea Impura - Honra
Người sóiO mundo é cruel. Enquanto há seres que vivem e bebem em alegria, há aqueles que sofrem em desamparo. Cada povo tem sua própria tradição. Alimentam-se de carne humana e repudiam a espécie opressora que a humanidade é. Mas todos tem uma mesma fraqueza...