C A P Í T U L O 14

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     É uma manhã fresca, sem qualquer sinal de chuva ou frio em muitos lugares ao sul da Europa

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     É uma manhã fresca, sem qualquer sinal de chuva ou frio em muitos lugares ao sul da Europa. Onde a Ásia e a África encontram-se, em um lugar rochoso, um novo chamado é atendido por Nevrah. Desta vez, a feiticeira ofereceu um guerreiro quando o anjo aterrissou.

     Ela queria saber do acordo e temia que o ser se sentisse pressionado e se aborrecesse. Mas ele mantinha uma face calma e fez uma única pergunta:

O que tem a me dizer sobre ela?

— É uma princesa, culta e elegante.

— Com um odor repugnante. — Afirma o anjo, descontente com este fato.

      Dulce cheirava a fezes de animais. Era insuportável ficar próximo de uma mulher que só chorava e contaminava o local com seu fedor devido a tradição que os humanos têm de não banhar-se.

Tive que banhá-la pessoalmente e ela ficou doente por semanas. — Na primeira oportunidade, o anjo agarra o pescoço da feiticeira. — Não teremos acordo algum até que a garota revele o que realmente é, considerando que irá sobreviver.

      Ele a empurra de maneira brusca, abre suas asas e lança voo sem levar o humano consigo. Para a feiticeira, tudo só depende daquela humana.

      Como um dos seres mais rápidos do mundo, na parte da tarde, o anjo chegou ao seu lar, onde Dulce dormia. Era uma rotina comum de ver-se.

     No início, o frio da altitude elevada não a incomodou até o fim da lua cheia. O feitiço acabou e Dulce voltou a sentir o mesmo frio que qualquer humano sentia. Mas na manhã seguinte, devido o odor repugnante que ela exalava, Nevrah a banhou nas águas termais do vulcão que os aquece, mas a humana ficou rapidamente doente e fez da tarde seu horário de sono devido a temperatura mais quente que permitia seu descanso.

     Porém, não é saudável. A saúde de Dulce vai aos poucos tornando-se cada vez mais frágil. Ela se recusa a comer e vive chorando amedrontada em algum canto dos aposentados de Nevrah.

     Ele já considerou a hipótese de matá-la, todavia, optou por mais uma chance. Dulce dormia em um cantinho entre as rochas, enrolada em mantas. Seu sono era leve e ela facilmente acordou com o toque de Nevrah em seus cabelos. Ela não gritou ou o estapeou como no início. Apenas recuou com o susto.

     Ela aprendeu a temê-lo de forma silenciosa. Não havia sentido em lutar contra ele.

     Qualquer um tende a ser agressivo quando é colocado com estranhos em um lugar completamente desconhecido, todavia, é apenas questão de tempo até ficar mais pacífico e preocupado mais consigo mesmo. Com Dulce não é diferente. Ela não resiste e acredita ser inútil lutar contra ele. Isso fez Nevrah desistir de matá-la. Ele só teria que cuidar e esperar.

     A aparência de Dulce não era das melhores. Seus cabelos castanhos claros estavam embaraçado e um tanto armado. Seu rosto tinha claras olheiras, seu corpo estava magro e seu cheiro já começava a incomodar.

Fêmea Impura - HonraOnde histórias criam vida. Descubra agora