C A P Í T U L O 86

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     Nhycall está morta…

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     Nhycall está morta…

     Guerra não define quem vive e quem morre. Monstros não define se merece ou não. Eles matam, torturam e aproveitam-se das mínimas situações.

     Mentiras e verdades andam lado a lado. Não é porque queremos que nossos amados sobrevivam que eles irão sobreviver. O mundo é cruel. A própria vida é um monstro.

     Um erro não é perdoado. Um erro é punido apenas pelo simples fato de ser um erro.

— Não houve como chegar a tempo. — Rômulo afirmou, calmo demais para quem teve que acalmar uma mãe que perdeu seus filhos.

     Ele não está escondendo sua emoção. Lobisomens não costumam esconder as deles. É as mínimas atitudes que favorece em uma linguagem não verbal e transparência é essencial. Sua calmaria é sua dor.

     Se de seus olhos foi-se derramado lágrimas, ninguém saberá exceto se alguém esteve presente. Ele não tem obrigação de demonstrar tudo que sente, afinal. É meio termo. Quem viu, viu. Quem não viu, não irá ver ou sequer saber.

     Mas seus filhos estão mortos. Por um erro, estão mortos.

     Rômulo e Henna tiveram a primeira grávidez onde os filhotes foram mortos antes de nascer. A segunda ela deu à luz a uma ninhada de quatro. A terceira veio três. De seus todos os sete filhotes, restam apenas quatro, onde o mais velho encontra-se gravemente ferido.

     Por um erro…

Estávamos em mais da metade do caminho quando chegaram. — Rômulo quase consegue lembrar-se de correr com sua companheira, esconder-se na geração, porém, tudo sendo em vão. O lugar remoto da floresta era um campo aberto perfeito para uma de suas crianças quase ser levada pelo furacão que assolou o litoral da região.

     Era uma menina. A mais nova dos sete. Seu corpo leve e mais flexível indicava que teria talentos similares ao de ¥'hærōn. Contudo, seus pés escaparam do chão. O vento a arrastou para onde Rômulo não conseguia mais pegá-la e só foi-se ouvido seus gritos que alertaram os anjos sobre sua posição. Então o ataque começou.

     O motivo pelo qual lhycan tem ninhadas é o fato de muitas mães perdem seus bebês antes da maturidade. Claro, quanto mais forte os pais, maiores são as chances. Mas em uma guerra, a força torna-se alvo.

Apenas três estão bem fisicamente. — Ele não pode falar do emocional de sua cria. — Dois estão mortos, um desaparecido e o primogênito gravemente ferido.

     Rômulo não deseja entrar em detalhes do estado de seu filho. Esperançoso, ele acredita que irá sobreviver.

      Mas esperança não é algo usado vagamente pelos lhycans. Esperança pode facilmente transformar-se em ilusão quando a verdade está bem em sua frente. As garras foram fundo na pele e a força pra tirar da mãe esmagou os ossos da costela. O garoto é um lhycan. Com ajuda, poderia deslocar seus ossos e recolocar no lugar com a transformação. Porém, um pulmão foi perfurado. Se ele fizer algo com seus ossos, o órgão será rasgado.

Fêmea Impura - HonraOnde histórias criam vida. Descubra agora