Enquanto as Ondas Quebram {Mimo}

Cap Final : Areia da Praia

~POV Momo~

Parada entre minhas pernas, Mina beijava meu pescoço, deixando pequenos chupões na área descoberta. Mordia a pele, beijava meus labios, ia de anjo a demônio em segundos. Suas mãos entrando e saindo de meu pijama favorito, apalpando meus seios carinhosamente para me provocar.

Eu já estava sem o pesado vestido da cerimônia, vestindo apenas minha camisola de dormir, enquanto deixava a mais velha me dominar e satisfazer seus maiores desejos. Ao mesmo tempo que brincava com meu corpo, a um mínimo toque seu sentia meu peito se desfazer em gemidos altos, abafados pelo som do mar que infiltrava o quarto pela janela aberta.

-Droga Momo -ouvi Mina murmurar, enquanto deslizava sua mão por meu corpo e tirava minha camisola (deixando-me apenas de calcinha)- Já estou tão molhadinha por você..

-Brinca mais um pouco, Mommy, logo logo resolvo seu probleminha -falei, para logo em seguida me desfazer em gemidos novamente.

Mina abocanhara meus seios, passando sua lingua áspera por meu mamilo sensível, mordendo o mesmo e puxando, me fazendo arfar. Não era doloroso nem desconfortável, era algo.. Prazeroso. Enquanto Mommy dedilhava meu mamilo, apertava meus peitos com força e distribuía chupoes por toda minha barriga, eu só conseguia pensar em sua boca. Os lábios macios que ansiavam pelos meus, sedentos pelo meu amor. Queimando conforme tocavam a pele.

Conforme Mina beijava meus lábios em um jeito pleno e desesperado, senti suas mãos descerem até minha calcinha e separarem minhas pernas. Seus dedos acariciando minha intimidade por cima da calcinha, me fazendo separar nossos lábios. Eu queria que Mommy me tocasse logo : estava ansiosa pelas sensações que a mesma provocava em mim, e queria senti-la dentro de mim. Seus dedos entrando em mim.

-Você está mesmo sedenta, não é Baby Girl? -perguntou, rindo.

-Mommy... Me toca -gemi.

Ela sorriu, aproximando seu rosto de minhas coxas e mordendo minha pele, deixando chupoes em todo o caminho até minha intimidade. Ainda por cima da calcinha, projetou sua lingua pra fora da lingua e me chupou, sua boca fazendo-me contorcer na cama. Quis agarrar os lençóis e reprimir o gemido, mas Mommy havia atado minhas mãos atrás do corpo.

Tentei soltar meus braços, e no exato instante em que me destrai, notei que Mina havia enfim tirado minha calcinha, já afundando-se em meu íntimo molhado por ela. Projetou novamente sua língua pra fora, sorriu e lambeu meu botaozinho. Só o mínimo contato de sua lingua com meu íntimo fez minha entrada pulsar. Ela mordia meu botaozinho e o puxava para si, chupando toda a extensão de meu íntimo. Tudo isso só contribuia para me molhar ainda mais.

-Porque tão gostosa Baby? -ouvi-a sussurrar, enquanto beijava novamente minha boca e massageava minha entrada com a mão.

Eu iria reponder, mas minha voz falhou. Sentindo seus dedos penetrarem minha vagina sem dó, movimentos de vai e vem me fazendo gritar de prazer. Com uma mão Mina me masturbava, e com a outra estimulava sua própria intimidade. Logo seus gemidos juntaram-se aos meus e o quarto foi inundado por nossos gritos. Pequenos grãos de areia abafados pelo mar.

Após alguns minutos sentindo os dedos de Mommy penetrarem-me com agilidade e delicadeza, enfim senti o orgasmo se aproximar. Prevendo a vinda do liquido branco, Jagi trocou sua mão pela boca e estimulou meu botaozinho. Até eu gritar e me desfazer em sua boca, arfando enquanto a mesma engolia meu liquido.

-Não podia imaginar maneira melhor de passar uma noite num hotel do Havai -sorriu, sentando-se na cama.

Meu íntimo estava sensível ao toque, portanto optei por respirar fundo e tentar me recompor. Meu coração acelerado parecia querer saltar do peito, e quando vi Mina tirar todas as peças de roupa que vestia e abrir minhas pernas, imediatamente senti minha intimidade pulsar. Mommy estapeou minha coxa, fazendo-me gemer, e então começou.

Pressionando sua intimidade com a minha, em tesourinha, logo começamos a gemer. Minhas mãos amarradas ansiando por tocar Mina, apalpar seus seios, penetra-la, mas Mommy queria se aproveitar de mim e manter o controle da situação naquela noite.

Nossas intimidades umideciam conforme o contato entre ambas, elevando meus discretos gemidos a gritos agudos. Mina puxava meu cabelo, pegava na minha bunda, gemia meu nome e me fazia sentir incrível. Completamente entregue a pessoa que mais amo.

-Mina -gemi, decidida a contar pra mesma de uma vez por todas minha decisão.

-Oh... Ba.. Baby Girl.. Estou quase lá -conseguiu dizer.

-Eu preciso.. Te dizer... Algo -continuei, sentindo um segundo orgasmo se aproximar..

Mina apenas olhou-me curiosa, mas pelos gemidos previ que a mesma não conseguia falar.

-Eu... Quero que... Você... -tentei falar mas era inútil.

Mina e eu gememos alto, sentindo o gozo escorrer por nossas intimidades coladas, manchando os lençóis da cama. Mommy deixou-se cair na cama a meu lado, seu busto subindo e descendo em ritmo acelerado, seu corpo escorrendo suor.

-Eu quero que adotemos um filho -falei enfim, respirando fundo.

-Um filho?!

-É, eu.. Preciso cumprir o acordo. Precisarei me ausentar para ter a criança, amamentar e garantir que meu filho não seja como Alma. Mas não quero que você fique sem nada meu, então vamos adotar um filho.

-Eu.. Nunca ficaria sem nada seu, Momo -a mais velha sussurrou, aproximando seu corpo nu do meu- Seu coração está comigo, então jamais ficarei sozinha.

E naquele silêncio que se seguiu, deitou sua cabeça em meu peito, desamarrou minhas mãos, e ficamos apenas ouvindo. Os votos silenciosos que trocavamos eram melhores que os ditos em alto e bom som.

FIM.