Capítulo 13👠

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Foi uma péssima ideia eu ter pegado o controle da mão de Paulo

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Foi uma péssima ideia eu ter pegado o controle da mão de Paulo. Joyce Trindade era um desastre no vídeo game e estava passando vergonha.

Guilherme não se continha e ficava rindo da minha falta de habilidade com aqueles botões. Não sei como o carro ainda funcionava, porque de tanto que eu fiz ele bater já era para ter parado de andar à muito tempo.

Pedro fez festa quando finalmente chegou na linha de chegada e ganhou de mim. E olha que eu tinha pegado o jogo pela metade, se é que Paulo conseguiu sair do lugar. 

— Você ainda consegue ser pior que eles. — falou Guilherme, gargalhando. 

— Não vejo graça. — falei fingindo estar brava, porque eu não estava. Queria até rir.

— Dá o controle para eu te ensinar. — ele chegou mais perto e os nossos braços se encostaram, me causando arrepio — Este botão é para a esquerda, este para a direita e este para o carro ir mais rápido. Você só tem que acelerar e desviar dos outros carros. 

— Ah, simples assim. — falei com sarcasmo.

Tentei fazer como ele disse e não adiantou de nada, eu continuei batendo o carro e acabei perdendo a paciência. Respirei fundo e dei o controle a Guilherme. 

— Garota impaciente. — falou com um sorriso de canto de boca.

Ele continuou o jogo e moveu os dedos naquele controle como se fosse a coisa mais fácil do mundo. Fiquei indignada. 

— Oi, Joyce! Já chegou, como foi o teste? — dona Vera apareceu na sala com uma toalha na cabeça e um cheirinho de sabonete.

— Foi bom.

— Só isso? Me diz como você se saiu, ficou nervosa?

— Eu acredito que me saí bem. Sim, fiquei muuuito nervosa, mas consegui disfarçar, eu acho.

— Teste de que mesmo? — Guilherme perguntou logo após chegar na linha de chegada.

— Para entrar em uma agência de modelos e fazer ensaios fotográficos. 

— Uau, parece mesmo uma modelo, tem quantos anos? — olhou para mim.

— Quinze.

— Uau! — exclamou — Tu é alta, hein.

— É, eu sei. Não me deixam esquecer.

— Eu acho bonito.

— Acha?

— Sim. Você é muito bonita. 

Fiquei sem graça. 

— Er... obrigada, eu...

— Não estou dando em cima de você. Se algum dia der, certamente não saberá.

— É, né Gui? Sei. — disse dona Vera.

Mas Ela É Negra![repostando]Onde histórias criam vida. Descubra agora