Quando Alejandro e eu paramos diante o juiz de paz, ficamos de costas para os nossos convidados, e eu estava tão ansiosa e tão feliz naquele momento, que nem me preocupei em dar uma olhadinha para saber quem tinha se feito presente.
Eu sorria tanto que as minhas bochechas começaram a doer, mas eu simplesmente não conseguia desmanchar o sorriso. Uma vez ou outra olhava para o lado e sorria ainda mais ao ver que Alê já estava olhando para mim, tão sorridente quanto eu.
Respirei fundo e olhei para frente quando o juiz cumprimentou a todos com um boa tarde. E quando ele começou a falar sobre o casamento, fiquei emocionada, pois para mim a união de duas pessoas que se amam é algo lindo. E estar vivendo isso era motivo de muita alegria. E por a todo instante Alê estar apertando a minha mão, eu percebi que não era à única que estava sentindo toda aquela emoção.
...
Após uma linda reflexão sobre o amor e a união, o juiz nos fez a tão esperada pergunta. Pergunta a qual todos ali já tinham total certeza da resposta: Sim! É claro que aceitei Alê como o meu legítimo marido, e é claro que ele me aceitou como sua legítima esposa. Nos amávamos e muito.
Existia o respeito entre nós, a cumplicidade, a compreensão e a paciência. Paciência mais de Alejandro, umas de suas qualidades que eu admirava muito. Então, eu concluí que estávamos prontos sim para dar esse grande passo. Sabia que nem tudo seriam flores, mas estava preparada para o que desse e viesse.
Logo depois, trocamos as alianças e o juiz nos declarou como marido e mulher, nos dando permissão para o beijo. Os nossos padrinhos assinaram alguns papéis, como testemunhas do nosso matrimônio, e dessa forma terminou a cerimônia, e Alejandro e eu estávamos oficialmente casados.
Oficialmente casados. Isso é tão bom de falar.
Na hora de sair para o local da festa, foi que pude ver os nossos convidados. E para a minha grande surpresa, tia Elisa e Isadora estavam lá. Não me aguentei e fui correndo até elas.
- Eu não acredito! - exclamei - Tia Elisa, é a senhora mesmo? - me aproximei, abrindo os braços.
Ela levantou da cadeira com um pouco de dificuldade e me abraçou. Estava um pouco mais velha.
- Mas é claro que sou eu. - afirmou sorridente - Fico feliz em te ver, Joyce. Você está linda.
- Obrigada, tia Elisa. Eu também estou muito feliz em ver a senhora! Não imaginava que vocês estariam aqui.
Soltei ela e fui abraçar Isadora.
- Alejandro deu um jeito de nos encontrar e trazer aqui. - disse Isadora. - Você está perfeita.
- Obrigada. Você também está incrível.
- Mas que belo rapaz você encontrou, um verdadeiro tesouro. - comentou tia Elisa.
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Mas Ela É Negra![repostando]
RomansaUm metro e oitenta de puro charme e beleza. Trinta e quatro anos de idade, mas que aparenta ser uns dez anos mais nova. Negra! Esta é Joyce! Uma mulher que sofreu muito na sua infância e adolescência, mas conseguiu vencer na vida. Descubra como foi...