Capítulo 42👠

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No dia da minha viagem de volta para o Brasil, eu acordei super disposta

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No dia da minha viagem de volta para o Brasil, eu acordei super disposta. Estava feliz que iria rever a minha família e amigos, e Alejandro, lógico. Também estava muito ansiosa para conhecer a família dele. Eu gostaria que fosse de outra forma, mas se essa foi a oportunidade que apareceu, aceitei, até porque tinha uma grande possibilidade de não aparecer outra.

O vôo seria pela manhã, mas infelizmente houve um atraso, então embarquei no avião à tarde. Conheci uma menina que era uma fã e conversamos por um bom tempo durante a viagem. Ela me disse que estava iniciando uma carreira como modelo e que eu era uma de suas inspirações. Ouvir e ver o quanto ela me admirava foi incrível. Parecia que eu nunca iria me acostumar com tanto carinho de pessoas que eu não sabia quem eram, não conhecia, mas que me conheciam muito bem. 

Consegui dormir um pouquinho até chegar ao meu destino. Quando o avião pousou, me apressei para descer e pegar um táxi. Não avisei aos meus pais que voltaria para o Brasil, pois queria fazer uma surpresa. Estava pensando em ir direto para a casa de Alejandro, mas não poderia chegar lá de qualquer jeito, com cara de cansada e cheia de malas. Então primeiro fui para a minha casa. E quando cheguei tudo aconteceu do que jeito que esperava, todos ficaram surpresos.

— Joyce?! O que você está fazendo aqui?! — perguntou a minha mãe quando abriu a porta e deparou-se comigo.

— Surpresa. — falei com um sorriso. 

— Entra logo, menina. Me dá aqui essa mala. — tomou uma mala de rodinhas da minha mão e saiu puxando até o meu quarto. 

Entrei em casa e fui recebida com um abraço caloroso dos meus irmãos. 

— Oi, meninos! Tudo bem? — perguntei feliz com o carinho deles.

— Tudo! — respondeu Paulo agarrado em minhas pernas. 

— O que está fazendo aqui? Você não estava na Holanda? — Pedro quis saber.

— Sim, estava. Mas resolvi vim fazer uma visita para não perder o sotaque. — brinquei.

— Meu amor. Vem aqui, me dá um abraço. 

Os meninos me soltaram e eu fui até o meu pai e o agarrei com força. Foi tão gostoso sentir o abraço aconchegante dele. O seu abraço é o melhor de todos. Alto do jeito que é, me sinto muito acolhida em seus grandes braços. 

— Que saudade, pai. 

— Também senti, minha filha. A casa ficou um pouco estranha sem você. 

— Também quero um abraço. — a minha mãe voltou do quarto.

Abracei ela apertado e repousei o meu queixo em sua cabeça. O tempo passou e eu fiquei ainda mais alta e a minha mãe mais baixa. Ela se encaixa perfeitamente em meus braços, assim como eu me encaixo no dos meu pai. 

— Como é bom estar em casa. — falei. 

— E por que está aqui mesmo? Aconteceu alguma coisa na Holanda? Achei que fosse ficar lá por um ano. 

Mas Ela É Negra![repostando]Onde histórias criam vida. Descubra agora